Nesta quarta-feira, dois policiais do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) e um advogado foram detidos após uma operação do Ministério Público de São Paulo. Os agentes são suspeitos de receber propinas do PCC (Primeiro Comando da Capital) em troca de proteção a um membro da facção.
As prisões foram autorizadas pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. Um terceiro policial também está sendo investigado. A Justiça ainda determinou o bloqueio e sequestro de bens no valor de R$ 1 milhão, quantia que estaria relacionada às propinas pagas pelo advogado.
A investigação começou em 2024, quando um motorista foi preso com 345 kg de drogas. Durante a apuração, surgiram evidências de que os policiais estariam envolvidos em um esquema para obstruir investigações. Vídeos e ligações telefônicas indicaram que os agentes mantinham contato com o advogado e discutiam formas de barrar as apurações.
A Promotoria revelou que o advogado já possui antecedentes criminais por extorsão e associação criminosa. Além disso, questiona-se a compra de imóveis por ele e pelos policiais, levantando suspeitas sobre a origem dos recursos. O caso continua a ser monitorado pelas autoridades.
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