TRF-3 manteve assessores de Lula durante prisão; relembre o caso

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Na recente história política do Brasil, dois ex-presidentes enfrentaram a suspensão de seus benefícios por parte da Justiça. Em 2018, Luiz Inácio Lula da Silva viu seus direitos de ex-presidente serem revogados durante a Operação Lava-Jato, quando um juiz da 6ª Vara Federal de Campinas determinou a retirada de assessores e segurança. No entanto, essa decisão foi revertida por um desembargador do TRF-3, que alegou que esses benefícios são prerrogativas e não benesses.

O desembargador André Nabarrete explicou que o direito à assistência pessoal, segurança e transporte é uma questão de dignidade e subsistência para os ex-presidentes. Ele ressaltou que a condenação não implica na perda de direitos além dos previstos na Constituição, enfatizando que a interpretação da lei não deve ser influenciada por circunstâncias políticas.

Após a decisão do TRF-3, o Palácio do Planalto restabeleceu todos os direitos a Lula, seguindo estritamente o parecer da Casa Civil.

No caso de Jair Bolsonaro, a 8ª Vara Federal de Belo Horizonte determinou, em 9 de dezembro, que a União retirasse toda a estrutura de apoio destinada a ele. Essa decisão se baseia no argumento de que tais benefícios são reservados a ex-presidentes que estão em liberdade. A previsão legal que garante proteção e recursos logísticos refere-se a ex-mandatários que mantêm atividades públicas, o que não é o caso de alguém que está no sistema prisional.

A situação de Bolsonaro foi motivada por uma ação do vereador Pedro Rousseff, que apontou gastos significativos com a equipe do ex-presidente, ultrapassando R$ 4 milhões desde 2023. Está prevista a possibilidade de recurso à decisão.

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