Belarus libertou neste sábado Ales Bialiatski, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2022, e Maria Kolesnikova, líder dos protestos, além de outros 121 presos políticos, em um acordo mediado pelos Estados Unidos.
Bialiatski, 63 anos, que documentou violações de direitos humanos, afirmou que “a luta continua” e comentou que o Nobel serve como reconhecimento às ações do movimento. Segundo relatos da AFP, após deixar a prisão ele foi colocado em um ônibus e vendado até chegar à fronteira com a Lituânia.
Kolesnikova, estrela do movimento de 2020, ficou conhecida por rasgar o passaporte para evitar deportação. Ela foi libertada no mesmo acordo e simboliza o desafio que Lukashenko enfrentou ao longo de três décadas no poder.
Desde as eleições de 2020, lukashenko prendeu milhares de opositores, críticos e manifestantes. Grupos de direitos humanos apontam que muitos continuam mantidos em regimes secretos e com tratamento severo, longe de informações públicas.
O Comitê Nobel informou ainda haver mais de 1,2 mil presos políticos no país, destacando a repressão sistêmica que persiste, mesmo diante de atos de libertação como o deste sábado.
Analistas veem a libertação como um passo significativo, porém insuficiente para mudanças estruturais. Observadores ressaltam que a repressão permanece e que o diálogo internacional pode influenciar futuros avanços nos direitos humanos na região.
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