Walfredo Romano Alves Junior, 52, foi condenado a três anos de prisão em regime fechado por estelionato, por vender dois lotes no Arapoanga (DF) falsificando as assinaturas da própria mãe entre 2011 e 2012. A sentença foi proferida em outubro de 2024, quando ele já se encontrava preso preventivamente por homicídio.
Além dessa condenação por estelionato, o juiz também fixou, em decisão separada, 17 anos de prisão pelo homicídio cometido em fevereiro de 2024 no Arapoanga. O juiz ressaltou que ele não tinha autorização para promover a venda de terras que pertenciam à mãe e determinou que ele cumpra o restante da pena pelo estelionato, somando as demais condenações.





As vítimas não tinham conhecimento da fraude. A primeira chegou a ter prejuízo de R$ 10 mil, enquanto a segunda perdeu R$ 20 mil. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) o indiciou e denunciou pelo crime de estelionato.
O réu se apresentava como legítimo proprietário das terras, sem qualquer documentação que comprovasse o argumento. O juiz que o condenou entendeu que não havia autorização para vender lotes pertencentes à mãe.
O prejuízo dos compradores não foi ressarcido, porque não foram anexados os comprovantes de pagamento no processo. O caso transitou em julgado e não cabem mais recursos.
Além da condenação de 17 anos pelo homicídio, ele cumprirá o restante da pena pelo crime de estelionato.
Preso por porte de arma ilegal: Em 17 de março de 2023, Walfredo foi preso pela Polícia Militar do Distrito Federal por suspeita de ameaçar pessoas em uma distribuidora de bebidas com uma arma. Ele recebeu uma condenação de dois anos pelo porte ilegal de armas, cumprida em regime aberto. A arma encontrada era uma espingarda calibre 12 e uma pistola 9 mm sem certificação.
O policial informou que as pessoas ameaçadas não registraram a ocorrência por medo de represálias. A sentença de fevereiro de 2024 determinou o recolhimento das armas. A defesa não foi localizada para posicionamento oficial, e o espaço permanece aberto a eventuais manifestações.
O caso expõe questões de grile de terras, violência e atuação da justiça no Arapoanga. O que você pensa sobre situações em que pessoas se apresentam como propietárias de terras sem documentação e sobre as consequências legais para quem comete esse tipo de crime? Deixe sua opinião nos comentários.

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