Meta descrição: Análise objetiva das tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros, com foco no Distrito Federal, os principais itens exportados, isenções (chá verde) e as mudanças recentes nas medidas, além do contexto econômico e das negociações. Palavras-chave: tarifas EUA Brasil, Distrito Federal, exportação DF, Donald Trump, itens isentos, óleos e gorduras, café, carne, frutas.
Entre 79 itens fabricados no Distrito Federal e destinados aos EUA, apenas o chá verde ficou isento da tarifa de 40% — o item representa US$ 9.750 em exportações. As maiores remessas do DF aos EUA concentram-se em óleos e gorduras (US$ 2.979.089), misturas e pastas para panificação (US$ 1.613.933) e indústria de biscoitos (US$ 909.749).
Esses números mostram que o setor industrial domina o fluxo de exportação do DF, com gorduras, óleos, massas para panificação, biscoitos e vestuário entre os itens que não entram na faixa de isenção.
“A indústria do DF continua afetada, porém como temos uma diversidade grande de destino de produtos, o peso das tarifas fica concentrado em setores. Vamos manter nosso trabalho ao lado da Confederação Nacional da Indústria e do governo federal para buscar a reversão deste cenário”, afirmou o presidente da Fibra.
De acordo com Jamal Jorge Bittar, a Fibra tem apoiado as empresas a buscar novos mercados para os produtos exportados aos EUA, como forma de reduzir a insegurança que o momento traz.
Tarifaço
- Donald Trump assinou a ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% sobre produtos exportados do Brasil para os EUA, em julho deste ano.
- Na prática, os 50% são a soma de uma alíquota de 10% anunciada em abril com 40% adicionais.
- Apesar disso, o presidente deixou quase 700 produtos fora da lista de itens afetados pela tarifa extra de 40%. Entre eles, estão: suco de laranja, aeronaves, castanhas, petróleo e minérios de ferro. Os produtos isentos serão afetados apenas com a taxa de 10%.
- Do DF, apenas um produto ficou fora do tarifaço: combustível para aviação. O item corresponde a 9,4% das mercadorias exportadas ao país, representando US$ 739.273.
Taxas contra o Brasil
Em julho deste ano, Donald Trump assinou a ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil.
A decisão foi apresentada pela Casa Branca como resposta a ações do governo brasileiro que, segundo a gestão norte-americana, representam uma ameaça à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA.
O decreto baseou-se na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), de 1977, que autoriza medidas nesse contexto.
Em 14 de novembro, o presidente dos EUA recuou na guerra tarifária e assinou uma ordem executiva que reduziu as tarifas sobre produtos agrícolas.
A decisão contemplou diretamente produtos exportados pelo Brasil, como café, carne bovina e algumas frutas, que ainda estavam taxados em 50%. A redução referia-se apenas à tarifa de 10%, aplicada em 2 de abril; a taxa adicional de 40% permaneceu em vigor para outros itens.
Cerca de uma semana depois, Trump assinou nova ordem para zerar as tarifas de 40% dos EUA sobre alguns produtos agrícolas. Com a medida, as tarifas sobre carne bovina fresca, resfriada ou congelada, cacau, café, determinadas frutas, vegetais e nozes, além de fertilizantes, foram zeradas.
Segundo o texto, houve progresso inicial nas negociações, após a conversa telefônica entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 6 de outubro. O diálogo abriu caminho para a revisão da medida punitiva.
Como reação, dirigentes da indústria brasileira aguardam continuidade das negociações para ampliar a reversão de tarifas e diversificar mercados, reduzindo a dependência de um único destino.
E você, o que pensa sobre a gestão das tarifas entre EUA e Brasil? Deixe seu comentário com a sua leitura sobre o impacto dessas medidas na economia da sua cidade e no seu dia a dia. Sua opinião enriquece o debate e ajuda a entender as consequências práticos dessas decisões.

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