O delegado Bernardo Leal, da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), recebeu alta neste sábado (13/12) após 46 dias internado. Ele ficou hospitalizado desde 28 de outubro, quando foi atingido por criminosos durante a megaoperação Contenção, deflagrada contra o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. Pela gravidade dos ferimentos, uma de suas pernas acabou amputada.



Um vídeo divulgado pela corporação registra a emoção da saída do delegado, sob aplausos de familiares, colegas de farda e profissionais de saúde, após quase sete semanas de internação. No momento da saída, Leal estava com o distintivo da PCERJ e segurava uma bandeira da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), unidade da qual faz parte.
“Agradeço a todos que torceram e vibraram. Eu só estou vivo aqui porque vocês fazem parte disso”, discursou o delegado.
O tiro ocorreu durante a ação que deixou 122 mortos. Bernardo Leal foi atingido na perna direita, com o projétil atingindo a veia femoral e provocando uma hemorragia grave, levando à amputação do membro pela equipe médica.
Na última quinta-feira (11), uma vaquinha circulou nas redes sociais após familiares informarem que, com a alta, o delegado precisaria de uma prótese estimada em cerca de R$ 500 mil. No entanto, no dia seguinte, a coluna confirmou junto a fontes oficiais que o Governo do Estado, em parceria com a PCERJ, custeará integralmente o tratamento.
Este episódio evidencia a importância do apoio aos profissionais que atuam na linha de frente e o papel do poder público na continuidade do tratamento de agentes de segurança. O leitor pode compartilhar sua opinião nos comentários sobre o tema do suporte a feridos em operações de grande impacto.

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