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Basta de feminicídio. Queremos as mulheres vivas. -

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Neste domingo, 7 de dezembro de 2025, mulheres de cidades brasileiras devem ir às ruas para denunciar o aumento do feminicídio e protestar contra todas as formas de violência contra a mulher, defendendo liberdade, respeito e segurança para todas.
Confira algumas das manifestações marcadas
- São Paulo: 14h, vão passar pelo Masp
- Curitiba: 10h, Praça João Cândido (Largo da Ordem)
- Campo Grande: 13h, Av. Afonso Pena (em frente ao Aquário do Pantanal)
- Manaus: 17h, Largo São Sebastião
- Rio de Janeiro: 12h, Posto 5 – Copacabana
- Belo Horizonte: 11h, Praça Raul Soares
- Brasília e Entorno: 10h, Feira da Torre de TV
- São Luís: 9h, Praça da Igreja do Carmo (Feirinha)
- Teresina: 17h, Praça Pedro II
A mobilização vem após uma sequência de feminicídios que abalaram o país. Entre as ocorrências recentes, o corpo carbonizado de Maria de Lourdes Freire Matos, cabo do Exército, foi encontrado em Brasília. O crime é investigado como feminicídio, após a confissão do soldado Kelvin Barros da Silva. Ele permanece preso. Na mesma semana, Tainara Souza Santos foi vítima de um grave ataque e teve as pernas mutiladas após ser arrastada por um veículo; o motorista foi preso por feminicídio tentado. Em outra frente, duas funcionárias do Cefet-RJ foram mortas a tiros por um colega, que se matou em seguida.
Dados do Mapa Nacional da Violência de Gênero apontam que cerca de 3,7 milhões de mulheres brasileiras viveram algum episódio de violência doméstica nos últimos 12 meses. Em 2024, foram 1.459 feminicídios, com a média de quase quatro mulheres assassinadas por dia em contextos de violência de gênero. Em 2025, o país já registra mais de 1.180 feminicídios e quase 3 mil atendimentos diários pelo Ligue 180, segundo o Ministério das Mulheres.
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo por um grande movimento nacional contra a violência de gênero, cobrando dos próprios homens uma mudança de cultura para reduzir a violência contra as mulheres.
Abaixo, números e contextos que ajudam a entender a gravidade da situação, destacando a necessidade de ações contínuas para proteger a vida das brasileiras e ampliar o acesso a serviços de apoio e proteção às vítimas.
Como você vê esse movimento? Deixe seu comentário abaixo com sua opinião e sugestões de como a sociedade pode contribuir para reduzir o feminicídio e a violência contra a mulher no Brasil.

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