Palavras-chave: Pussy Riot, Putin, extremismo, Rússia, Navalny, Ucrânia. Meta descrição: A Justiça russa designa a banda Pussy Riot como organização extremista, ampliando mecanismos legais para silenciar críticas ao governo e impactando dissidentes, com repercussões para opositores e ativistas.
A Justiça russa designou o grupo feminista punk Pussy Riot como uma “organização extremista” nesta segunda-feira (15), proibindo suas atividades no território da Federação Russa. O colectivo é conhecido por suas ações artísticas contestatórias contra Vladimir Putin.


O coletivo tem sido uma voz de oposição a Putin há anos e tornou-se amplamente conhecido, em 2012, por uma “oração punk” pedindo que a Virgem Maria expulsasse o presidente russo, realizada na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou. A decisão do tribunal já era esperada pelas integrantes do grupo.
Nadya Tolokonnikova, uma das figuras de destaque do Pussy Riot, comentou publicamente em redes sociais que a Lei foi moldada para apagar da memória pública o grupo. Muitas integrantes já foram condenadas, encarceradas ou vivem no exterior, mantendo a oposição à postura russa frente à Ucrânia.
A designação coloca o Pussy Riot na mesma lista de outras entidades que o governo russo já considera extremistas, como a Fundação Anticorrupção de Alexei Navalny, a empresa Meta e o “movimento internacional LGBTQIA+”. Tal ato pode abrir um arsenal jurídico para silenciar críticas ao governo.
*Com informações da AFP
As integrantes do Pussy Riot já vinham enfrentando pressão legal e político, e agora somam-se a ações para contestar medidas do governo. A batalha pública contra as políticas de Moscou continua, com o grupo mantendo sua posição de resistência através da arte e do ativismo.
Em meio a esse cenário, a notícia reforça o debate sobre liberdade de expressão e limites do que é permitido a vozes dissidentes na Rússia, especialmente diante do conflito em curso com a Ucrânia.
Você acredita que decisões como essa fortalecem ou reduzem a voz de protesto e da oposição em regimes mais fechados? Compartilhe sua opinião nos comentários e conte como você enxerga o equilíbrio entre segurança nacional e liberdade de expressão.

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