Trump defende chefe de gabinete que o comparou com alcoólatra

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Relatos vindicados pela Vanity Fair provocaram forte repercussão entre o alto escalão do governo do presidente Donald Trump. A reportagem, publicada nesta terça-feira (16/12), reúne 10 entrevistas realizadas em 2025 e aponta críticas à gestão da equipe da Casa Branca, em especial à chefe de gabinete Susie Wiles, que concedeu entrevista polêmica sobre o chefe de gabinete. A matéria traz ainda a declaração de Wiles de que Trump, apesar de não consumir álcool, “tem a personalidade de um alcoólico”.

O presidente, que desde janeiro de 2025 ocupa o cargo, voltou a declarar não ter lido a reportagem, mas elogiou o trabalho de Wiles: “Ela tem feito um trabalho fantástico.” A entrevista gerou novas falas de defesa da chefe de gabinete, que descreveu o contexto da matéria como omitido e difamatório.

Wiles afirmou à Vanity Fair que a proximidade de Trump com temas sensíveis decorre de uma visão de que “nada há que ele não possa fazer”. Ela também relatou que o vice-presidente JD Vance é descrito por ela como “teórico da conspiração há uma década” e que a relação entre ele e Trump tem fortalecido laços principalmente em função de interesses políticos.

Em resposta, o vice-presidente JD Vance defendeu Wiles, destacando sua “autenticidade” e afirmando que nunca a viu ser desleal ao presidente. O senador Marco Rubio também negou qualquer distorção na reportagem, dizendo que a Vanity Fair manipulou fotos e declarações para prejudicar a equipe da Casa Branca, além de sinalizar apoio à possível candidatura de Vance à Presidência em 2028.

A matéria aborda ainda episódios envolvendo Epstein, Trump e aliados. Wiles disse que Trump não apresentou provas para sustentar a acusação de que o ex-presidente Bill Clinton teria visitado a ilha de Epstein. Sobre Elon Musk, a chefe de gabinete o descreveu como usuário de ketamina e “uma figura excêntrica, como costumam ser os gênios”. Ela também criticou a procuradora-geral Pam Bondi, afirmando que não existem listas de clientes e que pastas enviadas a influenciadores conservadores estavam vazias.

A repercussão alcançou o cerne do governo, com defesas à lealdade de Wiles e reforços à ideia de que a equipe trabalha unida para cumprir as promessas do presidente aos norte-americanos, mesmo diante de controvérsias. A reportagem também aponta que o contexto político é dinâmico, com novas relações entre figuras-chave ganhando destaque no debate público.

Como guia de contexto, vale lembrar que Trump é o chefe de Estado dos EUA desde janeiro de 2025 e que a cobertura trata de debates internos relevantes para a gestão e para a relação entre o Executivo e aliados próximos. A discussão, embora centrada em uma única entrevista, lança luz sobre estratégias de comunicação, gestão de crises e a metodologia de apuração de grande imprensa.

E você, o que acha da visão de Susie Wiles sobre o comportamento de Trump e das estratégias da Casa Branca? Deixe seu comentário abaixo com a sua opinião sobre o tema e as implicações para o cenário político atual.

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