Farra do INSS: PF pediu prisão de Weverton, mas PGR e STF negaram

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A Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Sem Desconto, que apura descontos irregulares em aposentadorias do INSS. O alvo principal é o senador Weverton Rocha (PDT-MA). A solicitação de prisão foi negada pela PGR e pelo STF, que autorizou apenas mandados de busca e apreensão contra o parlamentar.

Além dele, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra outras pessoas, incluindo Adroaldo Portal, atual secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, que foi preso durante a operação. Os trabalhos ocorreram em endereços localizados em São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e Distrito Federal. Ao todo, a PF cumpriu 52 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva.

Entre os itens apreendidos estão armas, dinheiro, carros de luxo, relógios importados, joias e outros bens de alto valor, conforme informações da Polícia Federal. A operação demonstra uma atuação ostensiva da PF para desarticular o esquema nacional envolvendo descontos ilegais em benefícios do INSS.

Conforme revelou a coluna, Weverton e seu entorno mantiveram ligações com o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, apontado como um dos operadores da Farra do INSS. O material sustenta a acusação de que o grupo tinha influência e participação em esquemas de desvio de recursos pelo órgão.

O que dizem os principais envolvidos: o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou ter determinado a exoneração de Adroaldo Portal e garantiu que o ministério continuará contribuindo ativamente com as investigações. O senador Weverton afirmou ter recebido a busca em sua residência com surpresa e disse que, assim que tiver acesso integral à decisão, estará à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas.

A PF consolidou a precisão de que o caso envolve um esquema de desvalorizar recursos públicos por meio de vantagens indevidas no INSS, com movimentação de lobistas e pessoas ligadas ao governo em distintos níveis. Em resposta, o Ministério da Previdência apontou medidas administrativas e reiterou o apoio às investigações, enquanto o senador Weverton e seus assessores permanecem à disposição para esclarecer os fatos conforme o andamento do processo.

Você concorda com as medidas adotadas pelas autoridades para apurar possíveis irregularidades no INSS? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe sua leitura sobre o impacto político dessa operação na região.

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