O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) assinou, junto da maioria da Mesa Diretora, a decisão de cassação de dois parlamentares. Motta ligou pessoalmente para o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante, para avisar que cassaria os mandatos de Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).



Eduardo Bolsonaro já atingiu um terço das ausências, estando nos Estados Unidos desde fevereiro. Ramagem, condenado pelo STF no inquérito sobre o golpe, encontra-se na mesma situação de Carla Zambelli, cuja cassação foi determinada pela Corte por ordem administrativa.
Com as cassações, a Câmara terá de convocar dois suplentes. Na última semana, o STF já tinha anulada a votação da Casa que tinha salvado Zambelli e ordenado que Motta convocasse o suplente. A decisão sobre Ramagem, segundo a coluna, caberia à Mesa Diretora da Câmara.
A estratégia de Motta, segundo aliados, foi reduzir a tensão com o STF, que aumentou nas últimas semanas por causa do caso Zambelli e pela operação da Polícia Federal contra uma ex-assessora de Arthur Lira (PP-AL).
Na terça-feira (16/12), a coluna já havia adiantado que Motta desistira de votar a cassação de Ramagem no plenário e que a decisão caberia à Mesa Diretora da Câmara.
Este movimento molda os próximos passos na dinâmica de poder entre a Câmara e o Supremo e indica um momento de redefinição de posições políticas na cidade, moradores e região. Queremos ouvir sua opinião sobre o impacto dessas cassações e o papel da Câmara nesse contexto. Deixe seu comentário abaixo com seus pontos de vista e perguntas.

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