Resumo da final de ida da Copa do Brasil. O empate sem gols entre Corinthians e Vasco, disputado em Itaquera, deixou a decisão da Copa do Brasil em aberto, a ser definida no Maracanã. A partida teve pouca inspiração técnica, mas pediu muito no aspecto emocional, com mais de 47 mil torcedores e pressão de ambos os lados que refletiu o momento turbulento vivenciado pelos dois clubes no Brasileirão.
No Bate-Pronto, o comentarista Flávio Prado foi contundente ao analisar o encontro. Segundo ele, pela organização das equipes, pela gestão diretiva e pela estrutura, nenhum dos dois merecia avançar naquela “decisão deste nível”. Prado classificou a situação de Corinthians e Vasco como uma combinação de erros que expõem a desorganização do futebol nacional, afirmando que, pela forma como as equipes se apresentam, “mereciam mais cair do que chegar numa decisão”.
A temporada também ajudou a colocar os sotaques de irritação à mostra. Enquanto disputam o título milionário, as duas equipes terminaram o Brasileirão em 13º (Corinthians) e 14º (Vasco), refletindo crises administrativas e falta de consistência que chegaram ao palco da decisão. Os números reforçam a visão de que o torneio, neste momento, não tem sido um reflexo de gestão exemplar.
Dentro de campo, a proposta foi de pressão do Vasco sobre o Corinthians, mas a equipe de Dorival Júnior não conseguiu oferecer o desfecho desejado. O jogador Rayan teve um gol anulado por impedimento, enquanto o Corinthians viu um tento de Memphis Depay ser descartado pela arbitragem. A melhor oportunidade vascaína veio em cabeçada que acabou na trave, após desvio de defesa. Foi uma noite de poucas chances claras e muitos desdobramentos discutíveis.
Apesar das críticas duras, Flávio Prado também reconheceu o trabalho dos técnicos Dorival Júnior e Fernando Diniz. Em meio ao caos, ele destacou que ambos os treinadores estão “tirando leite de pedra” para levar elencos limitados a uma decisão tão importante. “O que o Dorival está fazendo é um milagre. Levar o Corinthians com essa turbulência toda para uma final é mérito total do treinador”, afirmou.
Agora, o cenário muda para o Maracanã. Sem vantagem para nenhum lado, quem vencer fica com o título e com vaga direta na fase de grupos da Libertadores de 2026. Em caso de novo empate, a decisão será nos pênaltis, elevando ainda mais o peso da partida que se aproxima.


E você, qual cenário prefere para a final: o equilíbrio do Maracanã, com a vaga na Libertadores em jogo, ou você acredita que as crises administrativas ainda pesam mais do que o resultado de campo? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.

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