O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, ao chegar ao Conselho Europeu nesta quinta-feira, que o acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul não pode ser assinado, e pediu um freio de emergência para o pacto, defendendo que a assinatura seja adiada.
Ele destacou que a Comissão Europeia apresentou uma proposta e o Parlamento melhorou as medidas de salvaguarda para o Mercosul, mas são necessárias cláusulas de reciprocidade e de espelhamento no acordo; por ora, Macron afirmou, não estão prontos para avançar.
Macron sustentou que a questão do avanço do pacto é uma questão de coerência europeia, que deve proteger a agricultura, os agricultores, a alimentação e a segurança alimentar dos nossos compatriotas. Desde o começo, disse, vários setores enfrentam desafios e poderiam ser sacrificados para um acordo ainda não finalizado.
Ele reforçou ainda a importância de o Conselho mostrar que o bloco pode continuar a proteger o território, os cidadãos, a segurança, a economia e a agricultura.
Na questão Rússia-Ucrânia, Macron destacou que a principal questão é imobilizar a ação de Moscou. Em segundo plano, os europeus pretendem dar visibilidade financeira e resistência aos ucranianos e, segundo ele, que se chegue a uma posição conjunta sobre como financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
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