Título: Operação Galho Fraco envolve Sóstenes Cavalcanti e desvio de recursos parlamentares
A Polícia Federal deflagrou a Operação Galho Fraco, que investiga o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares. O foco inclui Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), líder do PL na Câmara, cuja casa em Brasília foi alvo de mandados que resultaram na apreensão de 430 mil reais em dinheiro vivo.
Sóstenes afirmou que o dinheiro veio da venda de um imóvel em Minas Gerais, mas não detalhou município, comprador ou dados do imóvel. A explicação gerou dúvidas sobre a origem e o destino dos recursos, alimentando o escrutínio sobre o uso de fundos públicos.
A investigação aponta indícios de lavagem de dinheiro por meio do fracionamento de saques e depósitos abaixo de 9.999 reais, prática conhecida como “smurfing”. Também há suspeitas de uso de cotas parlamentares para despesas inexistentes, conversas de WhatsApp sobre pagamentos “por fora” e a utilização de empresas de fachada, com movimentações sem origem de recursos rastreadas pelo COAF.
Além de Sóstenes, a operação atingiu o deputado Carlos Jordy (PL-RJ). As apurações buscam aprofundar investigações sobre o desvio de recursos públicos vinculados a cotas parlamentares, segundo o relato de Flávio Dino, ministro do STF, que aponta evidências de lavagem no conjunto do esquema.
Em 2022, Sóstenes declarou à Justiça Eleitoral apenas 4,9 mil reais em duas contas, uma com 4,3 mil e outra com cerca de 600 reais. A reportagem observou uma mudança significativa na situação financeira desde então, levantando questões sobre a relação entre atuação política e ganhos financeiros.
Este é um resumo dos principais fatos apresentados até agora sobre a Operação Galho Fraco e o possível uso de cotas parlamentares para desvio de recursos. Comente abaixo o que você pensa sobre o tema e como isso pode impactar a atuação política e a transparência financeira.

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