A Defesa Civil confirmou oito mortes ligadas às chuvas que atingiram São Paulo entre 10 e 16 de dezembro. O caso mais recente envolve o motorista que desapareceu após ser arrastado pela enxurrada — o corpo foi encontrado na tarde desta sexta-feira (19/12) às margens do rio Tietê, em Guarulhos, cerca de 25 km do ponto do desaparecimento.
Entre as fatalidades registradas nesse período, houve deslizamento em Campos do Jordão; morte de uma mulher após a queda de um muro na zona leste da capital; outra mulher morta após a queda de uma árvore em Guarulhos; um homem vítima de descarga elétrica em Juquitiba; um homem arrastado após escorregar e cair em um rio em Bauru; outro homem atingido pela queda de um muro; e mais um homem arrastado pela correnteza em Ilhabela, no litoral norte. A Operação Chuvas começou em 1º de dezembro e vai até 31 de março de 2026, segundo a Defesa Civil.







O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 13h50 para verificar um possível corpo encontrado na Marginal Tietê, sob o acesso à rodovia Presidente Dutra, no sentido Brás. Cerca de 40 minutos depois, às 14h30, as equipes confirmaram tratar-se do corpo de um homem.
Chuvas também impactaram o abastecimento de água em SP. Moradores do Jardim das Gaivototas, no Grajaú, zona sul, estão há oito dias sem água, desde o temporal que atingiu a cidade na manhã de 10 de dezembro. O problema não é novo e piora com chuvas fortes e instabilidade, afetando principalmente quem vive no final da rua, próximo à Represa Billings, onde a tubulação perde pressão ao longo do trajeto.
“A gente trabalha o dia inteiro e quando chega em casa não tem água. É desumano”, desabafou um morador. Segundo relatos, a falta de água não é apenas consequência do temporal, mas de um problema antigo do bairro, agravado pela oscilação de energia elétrica. A Sabesp informou que as interrupções na região foram provocadas por quedas no fornecimento de energia nos dias 12 e 13 de dezembro, com o abastecimento retomando no domingo (14/12).
Este episódio evidencia a vulnerabilidade das redes urbanas diante de chuvas fortes e como a energia elétrica desempenha papel central na garantia de serviços básicos para moradores e famílias com crianças e idosos.
Como essas situações afetam a sua cidade e a sua rotina? Compartilhe nos comentários as suas experiências, impactos locais ou soluções que você tem observado.

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