Lançamento de foguete sul-coreano em Alcântara é reagendado para esta segunda

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O lançamento do foguete Hanbit-Nano, da empresa sul-coreana Innospace, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, foi reagendado para esta segunda-feira às 15h45 (horário de Brasília). Este é o último dia da janela de lançamento e pode marcar o primeiro lançamento comercial de um veículo espacial em solo brasileiro.

Dados da missão O Hanbit-Nano tem 21,8 metros de comprimento, 1,4 metros de diâmetro e cerca de 20 toneladas, e levará satélites para a órbita baixa da Terra (LEO), a aproximadamente 300 km de altitude e com inclinação de 40 graus.

Ao todo, oito cargas úteis vão na coifa do veículo: cinco satélites pequenos para implantação orbital e três dispositivos experimentais, desenvolvidos por instituições e empresas do Brasil e da Índia. A operação é coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB) e terá transmissão ao vivo pelo canal da Innospace.

Antecedentes e estado da missão A janela de lançamento chegou a ser aberta na última quarta-feira (17), mas ocorreu um adiamento por uma anomalia no sistema de refrigeração do oxidante do combustível. A tentativa seguinte, na sexta-feira (19), foi interrompida devido ao funcionamento anormal de uma válvula de ventilaçao instalada no tanque de metano líquido do segundo estágio. A Innospace informou que a válvula é crucial para manter o controle de pressão e que, após a suspensão, foram drenados os combustíveis com segurança e o veículo foi posicionado horizontalmente para inspeções.

Segundo a empresa, não houve outras anomalias além da válvula de ventilação, existe uma válvula reserva disponível e a verificação final será realizada após a substituição, com base na análise de causa raiz.

Impactos e payloads O veículo, com 21,8 metros de comprimento, 1,4 metros de diâmetro e 20 toneladas, transporta oito cargas úteis em direção à órbita baixa da Terra (LEO), em altitude de cerca de 300 km e inclinação de 40 graus. Dentre elas, cinco satélites pequenos para implantação orbital e três dispositivos experimentais, originários do Brasil e da Índia. A operação, coordenada pela FAB, será transmitida ao vivo pelo canal da Innospace, oferecendo um marco para a cooperação aeroespacial regional.

As informações sobre a missão destacam o potencial de tornar Alcântara um polo de lançamentos comerciais, ampliando a presença brasileira no mercado espacial. A cobertura completa seguirá com atualizações conforme a janela de lançamento se encerra neste período.

E você, o que acha desse marco para a indústria espacial brasileira? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe da conversa sobre o futuro da exploração espacial no Brasil e na região.

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