O verão no Hemisfério Sul começa neste domingo e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) projeta chuvas acima da média em grande parte das regiões Norte e Sul, com áreas do Centro-Oeste e, em menor escala, também no Norte. Por outro lado, a chuva deve ficar abaixo do histórico nas regiões Sudeste e Nordeste, com o período estendendo-se até 20 de março de 2026. A previsão envolve variações de temperatura e mudanças rápidas no tempo ao longo da estação.
Norte a maior parte dos estados tende a ter mais precipitação e temperaturas elevadas. As principais exceções ficam no sudeste do Pará e em Tocantins, onde os volumes podem ficar abaixo da média histórica. A temperatura média deve superar a climatologia em áreas como Amazonas, centro-sul do Pará, Acre e Rondônia, com picos de até 0,5°C acima da média.
Sul a previsão indica chuvas acima da média em todos os estados, com os maiores volumes no Sudeste e Sudoeste do Rio Grande do Sul, em alguns momentos até 50 mm acima do normal. As temperaturas devem oscilar acima da média, especialmente no oeste do Rio Grande do Sul, com variações próximas a 1°C.
Nordeste a tendência é de chuva abaixo da média em quase toda a região, especialmente na Bahia, centro-sul do Piauí e boa parte de Sergipe, Alagoas e Pernambuco — em alguns locais, até 100 mm abaixo do típico trimestre. Já áreas do centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará devem registrar volumes próximos ou acima da média.
Centro-Oeste os volumes de chuva devem ficar acima da média apenas no setor oeste do Mato Grosso. Em Goiás, prevalecem valores abaixo do climatológico para o período; o restante da região tende a ficar próximo da média histórica. As temperaturas devem permanecer acima da média na faixa central da região, com desvios de até 1°C.
Sudeste a previsão aponta predomínio de chuvas abaixo da média, com até 100 mm a menos do que o normal no trimestre. Minas Gerais deve registrar menor volume de chuva em áreas centrais e zonas específicas, enquanto as temperaturas devem ficar até 1°C acima do climatológico.
Verão a estação permanece até 20 de março de 2026, com tendência a aquecimento geral e mudanças rápidas nas condições do tempo. Chuvas intensas, queda de granizo, ventos fortes e descargas elétricas podem ocorrer, associadas à maior incidência de insolação e ao aquecimento do Sol sobre o território.
Segundo o Inmet, no Sudeste e no Centro-Oeste, granizos, ventos fortes e chuvas ocasionais são explicados pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Já na região Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal motor das chuvas. Em média, os maiores totais de precipitação devem ocorrer nas regiões Norte e Centro-Oeste, que abrigam os biomas Amazônia e Pantanal.
Observação: as informações do Inmet apontam que os totais podem variar conforme a atuação de sistemas climáticos regionais e mudanças sazonais ao longo do verão.
Com isso, o Inmet observa que as chuvas deste verão devem favorecer áreas já com maior disponibilidade de água na Região Norte e no Sul, enquanto o Sudeste e o Nordeste devem enfrentar regimes mais secos que a média histórica. A combinação de temperaturas mais elevadas e volumes de chuva variáveis exige atenção redobrada aos impactos locais, como alagamentos rápidos em regiões de drenagem precária e eventos de temporalidade forte em áreas propícias a tempestades.
Fique atento aos boletins do Inmet e aos avisos regionais, principalmente em áreas com previsão de tempo severo. Se estiver planejando atividades ao ar livre ou viagens entre as regiões, considere o cenário climático para os próximos dias e semanas.
E você, como avalia a previsão para o verão neste ano? Compartilhe suas expectativas, experiências e perguntas nos comentários para a gente acompanhar junto com você a evolução do tempo nas diferentes regiões do país.
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