A crise política no São Paulo Futebol Clube ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (23). Após divulgar informações sobre uma investigação de desvios de valores em venda de atletas, o Conselho Deliberativo protocolou um pedido de impeachment contra o presidente Julio Casares. O movimento tem o apoio de 58 conselheiros, incluindo 13 de núcleos da situação e 3 do grupo Legião, ligado ao ex-diretor Carlos Belmonte, segundo a Frente Democrática.
O rito do impeachment prevê etapas: após o recebimento do pedido, o presidente do Conselho, Olten Ayres, tem 30 dias para convocar uma sessão extraordinária. Se a matéria for votada, é necessária a maioria qualificada de dois terços (171 votos dos 255) para o afastamento provisório.
Caso o impeachment avance, uma Assembleia Geral de sócios deverá ratificar a decisão em até 30 dias, com maioria simples. Se Casares for destituído, o vice-presidente Harry Massis Junior assume a presidência, e uma nova eleição para o comando fica marcada para o fim de 2026. No Morumbi, a eleição é indireta, com os conselheiros elegendo o próximo mandatário.
Além disso, o processo envolve denúncias relacionadas à venda indevida de ingressos para shows no Morumbi — episódio que ampliou o desgaste da gestão.
Acompanhe as próximas etapas, pois o desfecho pode redefinir a liderança do clube nos próximos anos. E você, torcedor, o que pensa sobre o rumo do SPFC? Comente abaixo com sua opinião e expectativas sobre o futuro da presidência e da diretoria.

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