A eleição presidencial de Honduras teve seu desfecho anunciado nesta quarta-feira, após semanas de atrasos, falhas técnicas e denúncias de fraude. Nasry Asfura, do Partido Nacional, ficou com 40,3% dos votos, superando o candidato de centro-direita Salvador Nasralla, do Partido Liberal, que teve 39,5%.
A apuração contou com a contagem manual de cerca de 15% das atas, amplificando os debates sobre a vitória. Asfura, ex-prefeito de Tegucigalpa e aliado de Donald Trump, apresentou um programa centrado em emprego, educação, segurança e infraestrutura e sinalizou que poderá realinhar a política externa hondurenha, aproximando-se de Pequim em vez de Taiwan.
Após a confirmação, Asfura escreveu em suas redes sociais que está pronto para governar e que não decepcionará o povo. Ele substituirá Xiomara Castro, que assumiu em 2021, marcando o retorno da esquerda ao poder após 12 anos de governos conservadores.
Na mesma linha, os brasileiros Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro elogiaram a vitória de Asfura, destacando que o resultado fortalece a direita na América Latina e contraria o socialismo. As postagens ressaltaram o papel de Asfura e a rejeição a políticas alinhadas a forças de esquerda na região.





A apuração aponta Nasry Asfura com leve vantagem após o escrutínio, com a oficialização do resultado ocorrendo apenas nesta quarta-feira. O pleito, realizado em 30 de novembro, ficou marcado por atrasos, suspeitas de fraude e ajustes técnicos que atrasaram a divulgação final.
Asfura, conhecido por uma agenda de melhoria de empregos, educação e segurança, deverá assumir o lugar de Xiomara Castro, que governou desde 2021 trazendo de volta a esquerda ao poder, após 12 anos de governos conservadores. O novo governo também sinaliza mudanças na política externa, incluindo a possibilidade de maior abertura com a China.
O resultado foi saudado por apoiadores da direita na região. Em mensagens públicas, os integrantes da família Bolsonaro destacaram o fortalecimento da direita na América Latina e o papel de Asfura na contracorrente à esquerda regional. Aspiro de apoio a políticas pró-negócios e estabilidade também foram citados como pontos centrais da vitória.
Para leitores que acompanham a região, o desfecho em Honduras é visto como um passo relevante no mapa político latino-americano, com impactos potenciais em alianças regionais e na postura externa de países da região diante de grandes blocos econômicos.
E você, qual o seu veredito sobre os impactos da vitória de Asfura para a América Central e para as relações da região com potências externas? Deixe seu comentário aqui em baixo e compartilhe sua leitura sobre este momento político na região.

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