O dólar à vista fechou em alta pela terceira vez consecutiva neste fim de ano, subindo 0,48% para R$ 5,57 na sessão de segunda-feira (29/12). O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,50% aos 160.087,76 pontos, às 16h55, refletindo o tom de ajuste no ambiente externo.
No cenário externo, o mercado acompanhou o movimento internacional. O índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas, avançou 0,10% para 98,12 pontos, às 15h45. As bolsas de Nova York também operavam em queda, com o S&P 500 (-0,47%), Dow Jones (-0,53%) e Nasdaq (-0,69%) no mesmo horário.
Previsões de inflação: o BC divulgou o último Boletim Focus de 2025, apontando queda da inflação projetada para este ano, de 4,33% para 4,32%, e para 2026, de 4,06% para 4,05%R$ 5,44, frente R$ 5,43 estimados na semana anterior.
No âmbito fiscal, o Governo Central mostrou déficit primário de R$ 20,2 bilhões em novembro de 2025, acima da mediana de R$ 12,7 bilhões prevista pela pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda. Esses números moldam as expectativas sobre o rumo da política econômica no curto prazo.
Acareação envolvida no mercado: agentes econômicos observam a audiência entre Daniel Vorcaro (Banco Master), Paulo Henrique Costa (ex-presidente do BRB) e Ailton de Aquino Santos (diretor de fiscalização do BC), decisão determinada pelo ministro Dias Toffoli, do STF. O tema pode influenciar percepções sobre o ambiente regulatório e de crédito.
Do lado externo, a ata da última reunião do Fomc (Fed) é aguardada para esta terça-feira (30/12). Em 10 de dezembro, o Fed reduziu os juros pela terceira vez consecutiva em 0,25 ponto porcentual, levando a faixa de juros a 3,50% a 3,75%. A ata deve indicar novos sinais sobre cortes adicionais no futuro próximo.
No mercado interno, investidores monitoram os dados da PNAD Contínua, com a taxa de desemprego no trimestre que encerrou em novembro, além de números sobre vagas com carteira assinada em novembro pela Ministério do Trabalho e Emprego. Esses indicadores ajudam a calibrar a possibilidade de novos cortes na Selic, embora o Copom ainda não tenha sinalizado o início de um ciclo de redução.
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