Os depoimentos da PF começam às 14h desta terça-feira (30/12). O dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, serão ouvidos pela PF, inicialmente por videoconferência. Caso haja necessidade, a delegada poderá solicitar a acareação entre os envolvidos diante do ministro Dias Toffoli, do STF.
O Master é investigado pela PF por suposta fraude de aproximadamente R$ 12 bilhões na venda de carteiras de crédito ao BRB. A 10ª Vara Federal de Brasília determinou a prisão de Vorcaro, de outros quatro executivos do banco e de mais dois investigados, além do afastamento de Paulo Henrique Costa do BRB. Vorcaro permaneceu preso por 12 dias, sendo solto após decisão da desembargadora federal Solange Salgado da Silva.
Paralelamente, o Banco Central determinou a liquidação extrajudicial da instituição financeira Master.
Relevância da participação do Banco Central nas investigações: em despacho divulgado no sábado (27/12), o ministro Dias Toffoli destacou a importância da atuação da autoridade reguladora nas oitivas e nas acareações entre os investigados para esclarecer os fatos. O foco da Polícia Federal são as tratativas para a cessão de títulos entre instituições financeiras, sob escrutínio da autoridade monetária.
O processo tramita no STF desde a última semana de novembro, após a citação de um parlamentar já investigado no âmbito de outra ação na Corte. O caso envolve a suspeita de fraude de alto valor e a atuação regulatória do BC, com desdobramentos que mantêm o radar de autoridades e do Judiciário em alerta.
O acompanhamento desta operação evidencia a relação entre PF, BC e STF na apuração de irregularidades no setor financeiro, destacando a necessidade de transparência e dos mecanismos de fiscalização para esclarecer responsabilidades. Compartilhe nos comentários o que você pensa sobre esses desdobramentos e a atuação das instituições envolvidas.


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