O Ministério da Defesa da Rússia divulgou detalhes sobre o ataque ucraniano com drones contra a residência do presidente Vladimir Putin, em Valdai, na região de Novgorod, ocorrido entre 28 e 29 de dezembro de 2025. Segundo o general Alexander Romanenkov, chefe da defesa antiaérea, o ataque foi descrito como um atentado terrorista planejado pelo regime de Kiev contra o líder russo.
De acordo com as autoridades, 91 drones voaram em direção ao alvo, partindo de diferentes pontos de decolagem nas regiões de Briansk, Smolensk, Tver e Novgorod. Ao longo da trajetória, 49 drones foram abatidos sobre Briansk, 1 sobre Smolensk e 41 sobre Novgorod.
A Defesa informou que não houve vítimas nem danos no território russo e que a residência de Putin não sofreu danos. Os drones atuaram em baixa altitude, com ações coordenadas a partir do sul, sudoeste e oeste, o que, segundo os militares, demonstra uma operação seletiva e bem planejada.
O Kremlin classificou o episódio como um ataque terrorista e afirmou que a Rússia endurecerá sua postura nas negociações de paz. Países como Irã e Belarus condenaram o ataque, enquanto membros da União Europeia, como a França, foram céticos pela falta de provas. Donald Trump, presidente dos EUA desde janeiro de 2025, reuniu-se com Zelensky e ligou para Putin, manifestando indignação com a notícia.
Este é o primeiro relato russo de uma ofensiva que poderia mirar a liderança do país. Desde o início do conflito, Kiev afirmou várias tentativas de assassinato contra Zelensky, mas, segundo a Rússia, desta vez o alvo ficou claro.
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