Meta descrição: Centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo, 2025, com Muse Gizachew vencendo a prova masculina em 44min28s e Sisilia Ginoka Panga conquistando o título feminino em 51min06s. Premiação total de R$ 295.160 e domínio africano no pódio.
Na prova masculina, Muse Gizachew, da Etiópia, abriu vantagem nos minutos finais e cruzou o fim de prova na primeira posição, com 44min28s. Jonathan Kipkoech, do Quênia, ficou em segundo, 44min32s, a apenas quatro segundos de diferença. O brasileiro Fábio Jesus completou o pódio com 45min06s.
No feminino, a dominância ficou com Sisilia Ginoka Panga, da Tanzânia, que venceu com 51min06s. Cynthia Chemweno ficou em segundo (52min30s) e a brasileira Núbia de Oliveira foi a terceira colocada, em 52min42s, repetindo o pódio do ano anterior.
A premiação para os seis primeiros colocados inclui valores expressivos: os campeões recebem R$ 62.600 cada, totalizando R$ 295.160 em prêmios. A edição confirmou o domínio africano nos primeiros lugares, mantendo viva a história da prova no cenário internacional.
A última vitória brasileira na São Silvestre foi em 2005, com Marílson Gomes dos Santos, bicampeão da prova. Na categoria feminina, o Brasil venceu pela última vez em 2006, com Lucélia Peres. Desde então, atletas de África têm frequentado o pódio com maior regularidade.
A prova reuniu cerca de 55 mil corredores no percurso de 15 quilômetros, que passa por pontos turísticos de São Paulo, como o Estádio do Pacaembu e a Praça da República. A largada e a linha de chegada ficam na Avenida Paulista, o cartão-postal da cidade.
Sobre a origem da corrida, o idealizador foi o jornalista Cásper Libero. Em 1924, ele acompanhou uma corrida noturna em Paris com tochas e decidiu levar a ideia ao Brasil na virada do ano. A primeira edição, disputada à meia-noite de 31 de dezembro de 1924, contou com 48 inscritos; o percurso inicial era de 8,8 km e o vencedor foi Alfredo Gomes, conhecido como Rei do Fôlego.
O nome São Silvestre homenageia São Silvestre I, papa romano que governou a Igreja Católica entre 314 e 335. A prova, realizada no último dia do ano, consolidou-se como tradição de fim de ano e permanece como referência de mobilidade urbana e esporte no Brasil.
A edição de 2025 também destacou um clima ameno, com a temperatura na casa dos 23 graus, favorecendo o desempenho dos atletas. O percurso pela Avenida Paulista continua sendo um marco, conectando o esporte ao turismo e à imagem da cidade de São Paulo.
E você, acompanhou a São Silvestre 2025? Compartilhe nos comentários suas impressões sobre o desempenho dos atletas, o que achou das estratégias de corrida e quem você aposta para vencer no próximo ano.

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