Deputado do PP vai liderar coalizão pró-Zema na Assembleia Legislativa

Publicado em

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

O deputado estadual Zé Guilherme, do PP, vai liderar, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o bloco de parlamentares aliados ao governo de Romeu Zema (Novo). A indicação dele para o posto foi oficializada nesta quarta-feira (6/7). Ele vai tocar as articulações do Palácio Tiradentes junto ao Legislativo ao lado de Roberto Andrade (Patriota), líder do governo.

Desde abril, Zema estava sem uma coalizão formal na Assembleia Legislativa. O grupo foi extinto por não ter número mínimo de componentes – para existir, um bloco parlamentar precisa ter a adesão de ao menos 16 dos 77 parlamentares. Ontem, no entanto, o grupo foi recriado com a participação de, justamente, 16 deputados.

A base do governo estadual no Parlamento é composta por representantes de nove partidos: além do Novo e do PP, o cordão tem PSDB, PMN, PSC, Avante, Solidariedade, Podemos e União Brasil. O Patriota, embora tenha em seus quadros o líder de governo, compõe o bloco de orientação independente a Zema.

“Não é segredo para ninguém – muito pelo contrário – meu alinhamento e apoio ao governo Zema. Um governo sério e eficiente, composto por secretários extremamente dedicados”, disse Zé Guilherme, ao assumir a liderança da coalizão governista.

O parlamentar do PP é pai do deputado federal Marcelo Aro, muito próximo a Zema e responsável formal por encabeçar os diálogos do governo mineiro com o Congresso Nacional. Aro está, inclusive, na lista de cotados para a vaga de vice-candidato na chapa que tentará a reeleição.

O Cidadania, outra das legendas aventadas a fornecer o vice de Zema, por meio do jornalista Eduardo Costa, já havia acertado a permanência no bloco independente. Mesmo estando federada aos tucanos, a sigla não pode compor a base aliada oficial.

Novo líder diz ter ‘trato ameno’

Deputado de primeiro mandato, Zé Guilherme é um dos parlamentares mais fiéis a Zema. Ele integrou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a gestão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e, por reiteradas vezes, defendeu o Palácio Tiradentes.

“Sou um homem realista, de convicções, de trato ameno. Por vezes, costumo ouvir mais do que falar. Mas estou e estarei sempre atento e disposto a enfrentar as batalhas que a política e a vida nos impõem”, afirmou ele, hoje.

O bloco governista leva o nome do ex-deputado Luiz Humberto Carneiro, do PSDB. Primeiro líder de Zema na Assembleia, o tucano morreu no ano passado, em decorrência da COVID-19.

A coalizão deixou de existir por alguns meses porque Neilando Pimenta deixou o Podemos e se filiou ao PSB, partido da oposição. A solução para contornar a situação foi inserir, no bloco governista, o União Brasil, partido que passou a existir oficialmente neste ano, após a fusão entre DEM e PSL.

Que você achou desse assunto?

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- Publicidade -

ASSUNTOS RELACIONADOS

Ministro lista Eduardo Bolsonaro e coach em pedido de investigação sobre fake news

O ministro Paulo Pimenta (Secom) listou postagens em redes sociais do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro), do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e do coach e ex-candidato nas eleições de 2022 Pablo Marçal em um pedido de investigação sobre fake news relacionadas às enchentes e seus efeitos no Rio Grande do Sul.

Avaliação positiva do governo Lula sobe de 38% para 43%, mostra pesquisa AtlasIntel

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira, 7, mostra uma reação na popularidade do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação positiva do governo (ou seja, a soma de ótimo e bom) foi de 38% em março para 43%. A avaliação negativa (ruim e péssimo) ficou estacionada em 41%. De acordo com o levantamento

Governo aciona PF para punir fake news sobre enchentes do RS

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu reprimir a disseminação de informação falsa sobre ações de ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Em reunião no Planalto nesta terça-feira, 7, ministros defenderam acionar a Polícia Federal para investigar os responsáveis. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo