Aliado de Paulinho da Força afagou Lula em BH
Durante evento no Expominas, na Região Oeste da cidade, representantes de partidos como PV, Psol e PCdoB falaram em prol de Lula. Vandeir Messias, secretário de Políticas Públicas do Solidariedade em Minas, foi um dos que empunharam o microfone.
“Nunca desistiremos de nosso sonho. O sonho pode ser interrompido, mas recomeça sempre que temos essa atitude de tomar a iniciativa de unir os partidos de esquerda e as nove centrais sindicais em um propósito único: eleger, no primeiro turno, o nosso presidente Lula”, falou ele, que preside a Força Sindical em Minas.
Zé Silva, no entanto, minimiza a presença de filiados ao Solidariedade em uma atividade pró-Lula. “Foram filiados nossos, mas ninguém representou a direção do partido”, explicou.
Antes do acordo com Lula, Paulinho da Força chegou a conversar com Eduardo Leite, ex-governador gaúcho, que ensaiou uma pré-candidatura nacional pelo PSDB.
Por ora, além do Solidariedade, a frente de apoio a Lula tem PV, PCdoB, PSB, Rede Sustentabilidade e Psol.
Deputado não crê em impulso ao ‘Lulema’
Para Wendel Mesquita, a postura do Solidariedade não é incentivo ao fenômeno “Lulema” – nome dado ao voto casado em Lula e Zema.
No mês passado, o Instituto F5 Atualiza Dados apontou que eles lideram as pesquisas de intenção de voto em Minas. Na disputa nacional, o ex-presidente da República tem 43,6%, contra 31,5% de Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição. No que tange ao pleito estadual, o governador soma 45,7%, ante 28,4% de Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de BH.
“Há muitas pessoas com Lula e Zema. ?? natural. Mas o partido, em si, não vai trabalhar isso (o ‘Lulema’). Nossa diretriz é a liberdade para os pré-candidatos apoiarem quem quiser a presidente”, defende o deputado estadual.
A pesquisa citada neste texto está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números MG-00062/2022 e BR-02909/2022.
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