Americanos espantam crise e voltam a apostar nos SUVs

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Nem a pandemia e nem o aumento do preço dos combustíveis, impactados pela guerra na Ucrânia, tiraram os SUVs de grande porte das ruas dos maiores centros urbanos dos Estados Unidos. Uma análise da mobilidade por automóveis norte-americana mostra uma grande variedade de marcas e modelos em circulação na ilha de Manhattan, sejam elétricos ou movidos a combustão, o que sinalizam o fim da crise automotiva e retomada da produção e venda de veículos grandes. Mesmo com a grande dificuldade de vagas nas ruas e alto custo dos estacionamentos, a maior cidade dos EUA é uma grande vitrine da indústria automotiva. O cidadão que vive em Nova York não abre não do conforto, da segurança e do espaço interno das SUVs, mas também se rende ao mercado cada vez maior da eletrificação, que prioriza emissão zero de gases que provocam o efeito estufa, energia limpa e economia de combustível, na utilização do transporte pessoal ou transporte coletivo, como trens, metrôs e ônibus 100% elétricos. Um dos principais medidores das montadoras é uma leitura correta das grandes cidades sobre a mobilidade urbana. E uma cidade diversificada como Nova York, que possui diversos estilos de consumdores, passa a ser um campo de pesquisa. Ocupando o segundo lugar de vendas, com 50 milhões de unidades comercializadas anualmente, os SUVs abocanham 40% do mercado de utilitários esportivos nos Estados Unidos. A realidade dos SUVs em alta e mercado premium sem recessão é fruto da facilidade de financiamento e compra de veículos zero quilômetro, ferramenta que impulsiona as vendas, o crescimento da produção e a redução do desemprego. Com a volta do poder de compra, os norte-americanos deixam de lado economia de combustível e eficiência energética para colocarem mais uma vez na garagem de suas casas os carrões. A tendência dos SUVs não é um ponto isolado, mas uma tendência global com números cada vez mais expressivos. No Brasil, 40% dos automóveis comercializados são utilitários esportivos, com previsão de crescimento, mas ainda bem distante da mobilidade norte-americana.

*Com informações do repórter Alex Ruffo

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