STF mantém condenação de Anthony Garotinho por compra de votos

Publicado:

Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a condenação do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (União Brasil) por compra de votos nas eleições de 2016 em Campos dos Goytacazes (RJ). Garotinho foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) por associação criminosa e corrupção eleitoral por distribuir cheques-cidadão, programa de assistência social da prefeitura no pleito daquele ano. Em recurso extraordinário, o relator Ricardo Lewandowski anulou a sentença de Thiago Ferrugem, investigado na mesma operação que Garotinho. A defesa recorreu com o argumento de que as duas decisões se baseavam nas mesmas provas e, portanto, o entendimento deveria ser estendido ao ex-governador. Contudo, o pedido foi indeferido. Para o ministro, o ex-gestor e Ferrugem não integravam o mesmo processo.

No dia 12 de setembro, após o TRE-RJ negar o registro de sua candidatura, Garotinho desistiu de concorrer ao cargo de deputado federal. O político foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em 2018, por participação em um suposto esquema de desvio de R$ 234,4 milhões da Secretaria de Saúde do Estado, entre 2005 e 2006. O ex-governador perdeu seus direitos políticos por oito anos, por acusação de improbidade administrativa. Em julho, no entanto, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, restaurou os direitos políticos do político em julho.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Quatro homens morrem em ação policial no bairro de Narandiba, em Salvador

Quatro homens morreram durante uma ação policial no bairro de Narandiba, em Salvador, na tarde deste sábado...

Ataque israelense a redações no Iêmen matou mais de 30 jornalistas

Um recente ataque israelense a redações de jornais no Iémen deixou 31 jornalistas e funcionários mortos. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas...

Relator da anistia terá de atender a direita “em algo”, dizem líderes

O deputado Paulinho da Força, relator da proposta de anistia, afirmou que não consegue apresentar uma anistia "ampla, geral e irrestrita". No entanto,...