Preço do ???prato feito??? pode chegar a R$ 56 em algumas capitais brasileiras, aponta pesquisa

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Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) em quatro capitais brasileiras revela que o preço do prato feito, o famoso ???PF???, pode variar entre R$ 10 e R$ 56. Em São Paulo, com a refeição custando entre R$ 13 e R$ 29,99, a variação chega a 131%. A diferença multiplicada pelos dias úteis de um mês, o valor chega a R$ 220 na capital. Em um ano, a economia na cidade pode ser de mais de R$ 2 mil, considerando 11 meses, com o trabalhador tendo um mês de férias. Além de São Paulo, a Proteste coletou valores da refeição em Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre entre os dias 1º e 11 de setembro desde ano. O corretor de imóveis Ronah Gonçalves mora no bairro da Moca, em São Paulo, mas, por causa da sua atividade profissional, costuma almoçar fora de casa. Quando almoça no seu bairro, ele diz considerar justo o preço do prato feito, o famoso ???PF???. ???A faixa média de um PF lá está entre R$ 22 e R$ 25. Apesar de ser do mercado imobiliário há muitos anos, eu já tive já tive uma experi e ência no comércio, então eu consigo entender a montagem do custo???, diz. Em um restaurante do centro da capital paulista, o PF tem três preços diferentes, a depender do pedido do cliente. Se a pessoa pedir com calabresa, arroz, feijão, salada ou fritas, paga R$ 20; se optar por filé de frango, R$ 21; e se for um contra-filé tradicional, R$ 23,90.

Edson trabalha no centro de São Paulo e conta que, geralmente, almoça no mesmo lugar, onde o PF custa R$ 25. Ele diz que é preciso ficar atento aos lugares onde o PF é muito barato porque a alimentação pode ser de baixa qualidade. ???Já vi diferença gritante, mas a qualidade vai lá para baixo. Tem que comparar a qualidade???, comenta ele. De férias na cidade, a analista financeira recifense Isadora conta que, em sua cidade, o prato feito varia de R$ 15 a R$ 18. ???A média de preço lá fica entre R$ 15 e R$ 18. O bifê é livre, mas geralmente a proteína, as carnes, quem coloca é o pessoal do próprio restaurante. Eles colocam dois ou três pedaços. No centro da cidade, por exemplo, tem restaurantes em que você mesmo se serve, nesses lugares você paga um valor fechado, já com a proteína. Então se divide muito???, conta.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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