Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a fazer protestos na tarde desta quarta-feira (2/11) no 12º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, no barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles questionam o resultado do segundo turno da eleição, realizado no último domingo, que terminou com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Achei que muitas pessoas aderiram ao movimento, desde a parte da manhã. Foi bem satisfatório. Estou aqui o dia todo e não arredo o pé enquanto a gente não tiver alguma resposta daquilo que a gente está querendo, contra essa fraude. Esperamos que a autoridade maior do nosso país posssa nos dar uma resposta”, declarou a comerciante Maria Arruda.
Mais cedo, na avenida Raja Gabaglia, na Região Oeste da capital, milhares de bolsonaristas se reuniram próximo à Companhia de Comando da 4ª Região Militar. Já o evento previsto para acontecer na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul, ficou vazio na manhã desta quarta-feira (2/11). Cerca de uma hora após o horário marcado, menos de 20 apoiadores se encontravam no local.
Os protestos questionam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022. Aos gritos, eles pedem por “intervenção federal”.
Interdições nas rodovias
Nas estradas, caminhoneiros fazem centenas de bloqueios e interdições parciais desde a noite de domingo (30/10). Nessa terça-feira (1/11), Bolsonaro falou pela primeira vez após o resultado do segundo turno da eleição de 2022, no qual o presidente mencionou os protestos nas estradas brasileiras.
“Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, afirmou.
Decisão do STF
Na segunda-feira (31/11) o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a desobstrução das estradas pelos apoiadores. A decisão do órgão, inicialmente determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, foi validada pela maioria durante um plenário virtual convocado pela ministra Rosa Weber na madrugada de terça-feira.
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