Copa ou política? Representantes da esquerda vão usar a camisa do Brasil

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Copa ou Política? De alguns anos para cá, a camisa da seleção brasileira vem sendo usada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). A famosa “amarelinha” vem gerando uma certa confusão nas ruas.

O símbolo em torno da cor verde e amarela acabou sendo apropriado pela corrente de direita. Mas afinal, no dia em que a seleção brasileira estreia na Copa do Mundo do Catar, membros da esquerda vão usar o traje oficial para comemorar uma possível vitória brasileira? 

A resposta é sim. O Estado de Minas conversou com o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) e com a vereadora de Belo Horizonte Duda Salabert (PDT), eleita deputada federal, e ambos devem utilizar as cores para torcer. 

Reginaldo chegou a fazer uma “versão especial” para a camiseta. O deputado mandou estampar o número 13, utilizado pelo PT e pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. 
  • Leia: Uso político da camisa da Seleção faz torcedor buscar outras cores
Já Duda vai deixar a tradicional camiseta da CBF de lado, mas estará com as cores verde e amarela. “Vou usar a amarelinha, mas nunca usei uma blusa da CBF e não é agora que vou usar, pelo fato da CBF ter vários indícios de corrupção.”

Nas redes sociais, o presidente eleito Lula afirmou que seus eleitores não devem ter “vergonha” de usar a camisa da Seleção Brasileira, pois ela não é de apenas um partido político.
“A Copa do Mundo começa daqui a pouco e a gente não tem que ter vergonha de vestir a camiseta verde-amarelo. A camiseta não é de partido político, é do povo brasileiro. Vocês vão me ver usando a camiseta amarela, só que a minha terá o número 13”, ressaltou o petista. A “vergonha” de vestir a camisa da Seleção com o tradicional verde-amarelo é uma realidade.

Neymar na Copa

Principal nome da seleção brasileira, o atacante Neymar declarou voto para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Com isso, viralizaram nas redes sociais imagens de camisetas com o nome do jogador sendo riscadas por membros da esquerda. 
Embora a ação seja feita por pequenos grupos, Neymar vem sendo criticado nas redes sociais. Isso porque ele prometeu que quando fizer o primeiro gol usando a “amarelinha” no Catar, vai comemorar fazendo o 22, número de Bolsonaro nas urnas.

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