O Atlético segue priorizando contratações sem custos de aquisição. Com a chegada do meia-atacante Paulinho, junto ao Bayer Leverkusen, da Alemanha, o diretor de futebol Rodrigo Caetano chegou a 15 reforços durante o trabalho no Galo.
A situação financeira do Atlético é bastante delicada. Em 2020 e no início de 2021, o clube mineiro contou com investimento de recursos por parte do grupo dos 4R's (Ricardo Guimarães, Rubens Menin, Rafael Menin e Renato Salvador) para realizar contratações de grande porte.
No início de 2021, o Galo acertou a chegada de Rodrigo Caetano. O dirigente encontrou uma realidade distinta, com recursos escassos para negociações e a necessidade de se atentar a um perfil diferente no mercado da bola: jogadores em fim de contrato ou sem clube.
De lá para cá, o Atlético só investiu para comprar direitos econômicos de jogadores em duas ocasiões: Nacho Fernández e Fábio Gomes. O primeiro foi contratado junto ao River Plate, da Argentina, por cerca de 6 milhões de dólares. O segundo junto ao Oeste, de São Paulo, por aproximadamente 750 mil dólares.
Negócios de empréstimo como os de Junior Alonso (junto ao Krasnodar) e, mais recentemente, Paulinho (junto ao Leverkusen) envolveram compensação financeira aos clubes de origem, ainda que em quantias não tão expressivas. Ambas as transferências se concretizaram por taxas de seis dígitos em euros.
O novo modelo de contratações do Atlético trouxe, até então, mais acertos do que erros. Estrelas como Hulk e Diego Costa foram adquiridas sem custos de compra, enquanto jogadores importantes como Dodô, Jemerson e Pavón também estavam livres no mercado.
Atualmente, o clube mineiro corre contra o tempo para quitar a dívida com o River Plate pela contratação de Nacho Fernández, que implicou em um transfer ban na Fifa. A janela de transferências do futebol brasileiro será reaberta em 11 de janeiro.
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