Na largada da 97ª edição da São Silvestre, neste sábado (31), o locutor da corrida dedicou a prova deste ano a Pelé. Mas ele não foi o único a prestar homenagem ao Rei do Futebol, morto na última quinta-feira (29/12).
Trajado com uma camisa em alusão ao Brasil campeão do mundo em 1970, o analista de sistemas Fábio Medeiros, 44, crê que é preciso perpetuar a imagem do maior jogador da história, mesmo sendo são-paulino.
“Corro a São Silvestre há muitos anos. Nos últimos anos venho fantasiado. Já tinha comprado a fantasia do Flash, mas fiquei comovido com o Pelé, a história dele, quis homenagear porque o Brasil não valoriza tanto seus vencedores, esquece muito rápido. Ele era um cara íntegro, à frente da sua época, achei que ele merece essa homenagem”, afirmou.
O sentimento do aposentado Elias Soares de Oliveira, 67 anos, era parecido. Corintiano, ele vestiu uma espécie de batina com fotos de Pelé. Conhecido como Frei Jabá, era cumprimentado por todos que passavam na avenida Paulista, lugar da largada e da chegada da tradicional prova.
“Senti uma tristeza muito grande. Era o cara mais inteligente que tinha, um grande atleta, grande empresário. Sempre o admirei. Mesmo sendo corintiano, o Pelé sempre morou no meu coração”, relatou Elias, que é o único torcedor do Timão em uma família de santistas.
E ele diz que a repercussão da morte do eterno camisa 10 o impressionou. “Já vi morrer vários presidentes, vi morrer várias personalidades morrer. Mas senti que o Pelé 'mandava' no Brasil e no mundo”, opinou.
Outro torcedor do São Paulo flagrado homenageando o rei foi Luis Carlos Alves de Oliveira. O eletricista de 44 anos ainda estava um pouco em choque. Trajado com uma camisa da seleção brasileira, onde ele escreveu “eterno Pelé”, disse que a história do Rei fala por si só.
“Eu tinha acabado de chegar do serviço, meu filho me avisou, senti uma dor imensa quando ele morreu. A história dele diz tudo, ele foi o Rei”, finalizou.
Comentários Facebook