O jogador Neymar, atacante da Seleção Brasileira e do PSG, será intimado a depor pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como testemunha em investigação que apura crimes de extorsão, agiotagem e lavagem de dinheiro e é conduzida pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF).
O esquema é supostamente comandado pelo empresário Eduardo Rodrigues Silva. Ele é conhecido em Brasília por uma vida de ostentação e por ter acesso a celebridades, como jogadores de futebol. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.
Há fotos de Eduardo com Neymar nas redes sociais – eles se seguem e teriam uma relação pessoal. Em uma ocasião, ele presenteou o craque com um colar de ouro branco cravejado de diamante, contendo o nome do atacante. A peça custou R$ 106,4 mil.
Além do colar, o empresário já entregou ao atacante uma placa dourada e um anel em ouro e pedras preciosas. Ele também teria participado de uma festa de Neymar em Paris, na França, no dia 4 de fevereiro de 2019.
De acordo com o Metrópoles, uma das joias entregues a Neymar representou mais de 81% das operações de venda da empresa, chamando a atenção dos investigadores. Além disso, outras 11 notas fiscais eletrônicas de joias foram emitidas para o próprio Eduardo Rodrigues, sem a respectiva entrada de mercadoria ou matéria-prima na empresa.
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