Presidente americano reforçou a concorrência econômica, mas descartou a possibilidade de endurecimento militar diante da situação com o artefato
Chase Doak / AFP
Imagens mostram um suposto balão espião chinês no céu sobre Billings, Montana, filmado por um residente local
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, insistiu esta quarta-feira, 8, que o país não quer conflitos com a China, apesar de ter destruído o suposto “balão espião” chinês no espaço aéreo americano. Pequim qualificou como “exagerada” a destruição do equipamento e mostrou-se confiante que as autoridades asiáticas estão cientes de sua intenção. “Deixei bem claro para [o presidente chinês] Xi Jinping. Vamos competir totalmente com a China, mas não buscamos conflitos”, disse Biden em entrevista à emissora pública “PBS”. O presidente se referiu aos contatos entre os dois governos para explicar porque tem tanta certeza de que a China conhece a posição dos EUA e descartou a ideia de que derrubar um balão espião em solo americano poderia piorar as relações.
Biden fez estas declarações um dia depois de proferir o seu discurso do Estado da União, no qual mal se referiu a questões internacionais como a já referida tensão com a China ou a guerra na Ucrânia, decisão que muitos analistas consideram precursora da sua possível candidatura para a reeleição em 2024. Segundo Washington, o balão chinês derrubado no final da semana passada, e que Pequim defende ser um dispositivo meteorológico, é na verdade um aparelho de espionagem com o qual as autoridades chinesas buscavam “monitorar locais estratégicos”. Seus destroços, que caíram no mar e, agora, estão sendo investigados pelas autoridades americanas.
*Com informações da EFE
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