Zebra no Mundial? Confira 5 motivos para acreditar na vitória do Al Hilal sobre o Real Madrid

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EFE/EPA/Mohamed Messara

Al Hilal venceu o Flamengo na final do Mundial de Clubes

Al Hilal venceu o Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes

O Real Madrid é considerado o grande favorito na final do Mundial de Clubes 2022, diante do Al Hilal, marcada para este sábado, 11, a partir das 16 horas (de Brasília), no estádio Prince Moulay Abdellah, em Rabat, no Marrocos. Maior campeão europeu, o clube madrileno também é o que mais coleciona títulos intercontinentais, com sete taças (1960, 1998, 2002, 2014, 2016, 2017 e 2018). Além da tradição, os “merengues” contam com um elenco estrelado, com Vinicius Júnior, Luka Modric, Toni Kroos e outros craques — e ainda terá o retorno de Karin Benzema e Éder Militão. Pesa a favor do time de Carlo Ancelotti também a proximidade do território espanhol com a capital marroquina, o que facilita o deslocamento de torcedores para o estádio. Apesar de todos esses fatores, a equipe da Arábia Saudita tem chances de faturar o troféu e se tornar a primeira a quebrar a hegemonia de europeus e sul-americanos. Abaixo, o site da Jovem Pan lista os motivos para acreditar em uma zebra na decisão do Mundial.

1. Elenco experiente e com qualidade

Al Dawsari marcou duas vezes para o Al Hilal sobre o Flamengo

Al Dawsari marcou duas vezes para o Al Hilal sobre o Flamengo

O Al Hilal tem um plantel qualificado, com jogadores estrangeiros e que colecionam passagens pelo futebol europeu. No setor ofensivo, por exemplo, não falta experiência para o trio formado por Odion Ighalo, Luciano Vietto e Moussa Marega. O primeiro, nascido na Nigéria, já atuou no Watford e no Manchester United, sendo conhecido como um bom artilheiro nos tempos de Premier League. Já Vietto, que causou sérios danos na defesa do Flamengo, sabe muito bem o que é enfrentar o Real Madrid. Com longa trajetória na Espanha, o argentino já representou Atlético de Madrid, Sevilla e Valencia. Habilidoso, o velocista também vive uma fase goleadora, com cinco gols na temporada. Marega, por sua vez, foi multicampeão no Porto e está acostumado a jogos grandes, como os de Liga dos Campeões. Conhecido por seu porte físico, o francês costuma dar trabalho aos adversários no corpo a corpo.

Além dos atacantes, o volante colombiano Gustavo Cuéllar é um bom marcador e se destacou na semifinal do Mundial, grudando nos meias Everton Ribeiro e De Arrascaeta. O zagueiro sul-coreano Jang Hyun-Soo, de 31 anos, é outro gringo muito importante no funcionamento da equipe asiática. Nem só de estrangeiros, porém, vive o Al Hilal. Autor de dois gols diante do Flamengo, o saudita Salem Al Dawsari é muito perigoso, sendo especialista em cobranças de pênalti e falta, além de chutes de média distância. O meia-atacante, inclusive, anotou um golaço com a sua seleção na surpreendente vitória sobre a Argentina, na rodada de estreia da Copa do Mundo do Catar. Formado nas categorias de base do clube, ele também tem forte identificação com a torcida e aparece em momentos decisivos.

2. Boa sequência de resultados

A vitória sobre o Flamengo consolidou o momento de recuperação do Al Hilal. Após um período de oscilação, o time treinado pelo argentino Ramón Díaz emplacou uma sequência de bons resultados. Das últimas 14 partidas oficiais, a equipe foi derrotada somente uma vez, diante do Al Feiha. Quarto colocado na liga nacional, o Al Hilal tem cinco pontos e dois jogos a menos que o líder Al Shabab. Assim, a expectativa é de continuar lutando pelo título após a participação no Mundial de Clubes.

3. Mau momento do Real Madrid

Vinícius Júnior corre com a bola acompanhado por três jogadores do Mallorca

Real Madrid perdeu para o Mallorca, em jogo válido pelo Espanhol, antes de embarcar para o Mundial

Outro fato que pode animar o Al Hilal é o mau momento de seu adversário. Desde que retomou as atividades após a parada para a Copa do Mundo, o Real Madrid entrou em campo 12 vezes, mas ganhou apenas seis jogos no tempo regulamentar. Na Supercopa da Espanha, o time de Ancelotti conseguiu a vaga para a final nos pênaltis, depois de um empate com o Valencia. Na decisão, os madrilenos foram “amassados” sem piedade pelo Barcelona, ficando com o vice. Já no Campeonato Espanhol, os “blancos” viram o rival da Catalunha abrir oito pontos de vantagem devido ao 0 a 0 com a Real Sociedad, além dos revezes para Villarreal e Mallorca — o último ocorreu antes do plantel embarcar para o Marrocos.

Até mesmo as vitórias do Real não estão sendo convincentes. Em 19 de janeiro, o todo poderoso da Espanha chegou a estar perdendo de 2 a 0 para o Villarreal, mas evitou a eliminação na Copa do Rei com uma virada “chorada”. Na fase seguinte, os “merengues” ficaram atrás do placar contra o rival Atlético, mas viraram contando com a prorrogação. E até na semifinal do Mundial, com o modesto Al Ahly, o triunfo não veio de maneira tranquila. Mesmo abrindo 2 a 0 no placar, o Real Madrid demonstrou fragilidade defensiva, levou um gol dos “Diabos Vermelhos” e só não tomou o empate por causa da falta de pontaria dos egípcios. Já nos acréscimos, Rodrygo e Arribas balançaram as redes e mascararam o resultado final.

4. Desfalques do adversário

O Real Madrid também está sofrendo com algumas baixas neste Mundial. Apesar de Ancelotti confirmar que Benzema e Militão serão reintegrados ao grupo, não existe a garantia de que a dupla entrará em campo. As principais ausências certas estão, principalmente, no setor defensivo. Herói no título da Liga dos Campeões e considerado o melhor goleiro do planeta, o belga Thibaut Courtois desfalcará a equipe mais uma vez. Além dele, o lateral-esquerdo Ferland Mendy também não retornará tão cedo — seu setor foi muito explorado pelo Al Ahly e pode ser o “caminho das pedras” para o Al Hilal.

5. Tempo de descanso

Vinicius Júnior marcou na vitória do Real Madrid sobre Al Ahly

Vinicius Júnior marcou na vitória do Real Madrid sobre Al Ahly

Em meio à maratona de jogos no cenário internacional, o Al Hilal também tem uma vantagem sobre o Real Madrid: o tempo de descanso. Enquanto os sauditas ganharam do Flamengo na terça-feira passada, os espanhóis só passaram pelo Al Ahly no dia seguinte. Mesmo sendo uma diferença de apenas um dia, os asiáticos chegam para a decisão mais inteiros.

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