Haddad diz esperar que o Banco Central reduza juros após a reoneração dos combustíveis

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Ministro da Fazenda afirmou que alta da Selic tem causado ‘muitos malefícios’ para a economia brasileira

FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Fernando Haddad

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad participa de reunião do Conselho Político da Coalizão, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília

O ministro Fernando Haddad (PT), chefe da pasta da Fazenda, disse esperar que o anúncio da reoneração dos combustíveis faça com que o Banco Central reduza os juros no Brasil. Em conversa com jornalistas, o ministro disse que a mudança é benéfica para controle e redução da inflação a longo prazo, o que também impacta na redução dos juros. “Essas medidas estão sendo tomadas, inclusive, porque na ata do próprio Banco Central está dito e isso é condição para o início da redução das taxas de juros no Brasil. E as taxas de juros estão produzindo muitos malefícios para a nossa economia. São as taxas mais altas, produzindo efeitos perversos sobre a economia”, diz Haddad. “Esperamos que Copom reaja como previsto nas atas do Banco Central”, comentou. Como a Jovem Pan mostrou, a reoneração da gasolina será de R$ 0,47 por litro, enquanto a do etanol será de R$ 0,02. Como a Petrobras anunciou uma redução no preço médio dos combustíveis para distribuidoras, na prática, o aumento com a reoneração anunciada por Haddad sobre o litro da gasolina será de R$ 0,34 e o etanol sofrerá uma queda no valor médio. A incidência dos tributos estava suspensa desde março do ano passado e voltam a ser cobrados a partir desta quarta-feira, 1º. O governo federal também propõe taxar a exportação de óleo cru, pelos próximos quatro meses, para compensar a reoneração parcial dos combustíveis anunciada nesta terça. Caso houvesse um retorno integral dos tributos, o aumento da gasolina seria de R$ 0,69 por litro, enquanto do etanol, R$ 0,24.

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