Torcida organizada do Palmeiras critica Leila Pereira por ceder Allianz ao São Paulo: ‘Afronta à nossa história’

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Tricolor enfrentará o Água Santa no estádio palmeirense, na próxima segunda-feira, 13, pelas quartas de final do Paulistão

Bruno Ulivieri/Estadão Conteúdo

Torcida do Palmeiras

Torcida Mancha Verde durante partida do Palmeiras no Allianz Parque

A Mancha Alvi Verde, principal organizada do Palmeiras, emitiu um comunicado na manhã desta quarta-feira, 8, criticando a presidente Leila Pereira por ceder o Allianz Parque ao São Paulo – o time de Rogério Ceni enfrentará o Água Santa no estádio, na próxima segunda-feira, 13, pelas quartas de final do Paulistão. Em nota, a uniformizada afirma que o acordo da mandatária com Julio Casares, líder do Tricolor, é “uma afronta à história do clube”. No texto, o grupo palmeirense detona a dirigente e recorda a suposta tentativa do rival em “roubar” o antigo Parque Antártica nos anos 1940. “As críticas que fizemos até aqui à presidente Leila Pereira refletem visões distintas sobre prioridades de investimento do clube. Mas nenhum equívoco cometido neste primeiro ano de gestão se equipara à inaceitável decisão de ceder o Allianz Parque ao clube que, décadas atrás, tentou tomar a nossa casa”, disparou a Mancha. “Leila tomou tal medida sem consultar ninguém e, mesmo diante da repercussão negativa entre os palmeirenses, seguiu adiante com um acordo que só é bom para o nosso inimigo”, continuou.

Segundo a organizada, Leila Pereira ignorou os outros conselheiros do Palmeiras ao fazer um acerto com o presidente do São Paulo. “Ao longo do último mês, Leila foi alertada dos riscos de tal arranjo, primeiro em uma carta aberta assinada por 34 conselheiros e depois em conversas com inúmeras pessoas influentes e que conhecem a fundo a história do clube. E o que fez a mandatária? Simples: ignorou a sensatez dos que cumpriram o dever de aconselhá-la”. Além disso, a uniformizada considera que a comunidade palmeirense será afetada com o empréstimo do estádio ao Tricolor. “O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro”. Veja o comunicado na íntegra abaixo.

Nos últimos dias, as organizadas do São Paulo afirmaram que vão respeitar o estádio do Palmeiras. A Independente, em nota, lembrou que os torcedores palmeirenses não vandalizaram o Morumbi durante o jogo diante do Santos. Já a Dragões da Real, segunda uniformizada com mais membros do Tricolor, falou que a “civilidade deve superar a rivalidade”. O time são-paulino jogará as quartas de final do Estadual porque sua casa será utilizada para shows da banda britânica Coldplay. Se avançar à semifinal, a equipe de Rogério Ceni pode voltar a usar o Allianz Parque.

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