Ministério Público da Bahia recomenda Salvador Trade Center a adotar medidas de prevenção ao racismo

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O Condomínio Salvador Trade Center deverá adotar medidas de prevenção ao racismo e realizar ações para garantir a eficácia dos estatutos Nacional e Estadual da Igualdade Racial. Isso foi o que recomendou o Ministério Público da Bahia (MP-BA) nesta quarta-feira (12). A orientação, da promotora de Justiça Lívia Sant’Anna Vaz, é para que o empreendimento apresente, nos próximos 30 dias, um cronograma de programa de prevenção da discriminação racial para ser implementado neste ano de 2023.

 

A promotora, no documento, ainda orientou que o programa deverá promover a formação antirracista de todos os funcionários; a produção e veiculação de publicidade que valorize a diversidade étnico-racial da população brasileira; e a produção e veiculação de cartilha educativa/informativa sobre enfrentamento ao racismo. Nos próximos 90 dias, o Condomínio Salvador Trade Center deverá apresentar ao MP o censo étnico-racial de suas/seus colaboradoras/es, gestoras/es e dirigentes e seguranças. E no prazo de 120 dias deve entregar um plano de diversidade e inclusão étnico-racial que envolva impactos em sua composição e em suas práticas institucionais.

 

As orientações foram motivadas por uma abordagem policial solicitada pela administração do Condomínio Salvador Trade Center com relação a dois homens negros. Na ocasião, foram constrangidos publicamente por terem sido considerados “suspeitos” pela gestão do prédio.

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