Bancos e governo irão criar um grupo de trabalho para analisar causas do alto juro rotativo, afirma Febraban

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Taxa média de juros cobrados pelas instituições bancárias no rotativo do cartão de crédito chegou a 417,4% ao ano no mês de fevereiro, o maior nível desde agosto de 2017

Marcos Santos/USP IMAGENS

Cartões de créditos e uma caneta

Altas taxas impostas pelos bancos na cobrança do juro rotativo foi apontado como a principal causa do endividamento dos brasileiros, segundo o ministro da Fazenda

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, informou na noite desta segunda-feira, 17, que o a instituição – junto ao governo federal e representantes da indústria de cartões – pretende criar um grupo de trabalho para analisar as causas do alto juro rotativo cobrado nas operações com o cartão de crédito. “Nós vamos construir um grupo de trabalho para podermos aprofundar tecnicamente quais são as causas do elevado spread do cartão de crédito para poder, atacando as causas, encontrar as soluções corretas, soluções que possam zelar pela racionalidade econômica”, disse Sidney, que não soube informar a data em que o grupo será oficialmente criado. De acordo com o o mandatário, não foram discutidas propostas na reunião já que é preciso realizar um diagnóstico da causa dos altos juros para que o grupo possa atacar o problema. “O que nós fizemos foi um diagnóstico, um estudo da indústria de cartão de crédito e do impacto para economia e para o consumo. “Nós estamos aprofundando esse diagnóstico para podermos então saber quais são as causas que fazem com que o spread do cartão de crédito seja elevado. Portanto, é um trabalho conjunto, governo, indústria de cartão de crédito e nós vamos aprofundar tecnicamente isso. Não é o momento de apontar caminho, não é o momento de discutir proposta, é o momento de aprofundar o diagnóstico”, afirmou.

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