Avaliada em R$ 2,5 milhões, a mansão cinematográfica do megatraficante Cícero da Silva Oliveira, conhecido como “Padrinho”, foi alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (4). Construído no condomínio mais luxuoso de Juazeiro do Norte (CE), o imóvel conta com piscina, churrasqueira e tem carros importados na garagem, como uma BMW X6 Competiton, com valor de marcado na casa de R$ 1 milhão, além de Mercedes e Jaguar.
De acordo com reportagem do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, fotografias flagraram alguns dos carros de luxo parados em frente à mansão do criminoso, no Ceará. Apesar de manter negócios ilícitos em vários estados do país, Padrinho decidiu morar em sua cidade natal.
O casarão está em nome da namorada do traficante, que participou do esquema de lavagem de dinheiro, recebendo e distribuindo dinheiro de outros criminosos. “Trata-se de manobra clássica com o objetivo de ocultar a verdadeira propriedade do bem, adquirido com a atividade relacionada ao narcotráfico”, explicou um dos investigadores. Padrinho mente para os vizinhos afirmando ser dono de revendedoras de veículos ou que é executivo de uma empresa especializada em apostas on-line.
???? Veja detalhes da mansão do megatraficante que lavava dinheiro para facções
Padrinho mente para os vizinhos afirmando ser dono de revendedoras de veículos ou que é executivo de uma empresa
Leia na coluna de @mirelle_ap e @carloscarone78: https://t.co/nLwSBghNJg pic.twitter.com/XSeXRGBIUc
— Metrópoles (@Metropoles) May 4, 2023
O criminoso, preso durante a operação Il Padrino, também tinha predileção por lavar dinheiro faturado com cocaína comprando veículos de luxo. Segundo a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), torrado cerca de R$ 10 milhões com carrões, entre eles superesportivos da BMW, Mercedes e Jaguar.
As investigações também apontam ter havido omissão de concessionárias de veículos onde o traficante comprava carros caríssimos em nome de terceiros. “Algumas das lojas, localizadas no Nordeste, venderam veículos sem realizar notificações obrigatórias às autoridades legais e sem as devidas cautelas para evitar ocultação de bens adquiridos em nome de pessoas que sequer compareceram ao estabelecimento”, explicou um dos investigadores ouvidos pela coluna.
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