Em janeiro, o príncipe Harry lançou o livro de memórias Spare e concedeu entrevistas em que revelou ter usado drogas após se mudar para os Estados Unidos. Diante dos relatos, uma instituição de controle político entrou na Justiça norte-americana para tornar público o tipo de visto do duque de Sussex.
Após a Heritage Foundation solicitar um pedido da Lei de Liberdade de Informação sobre o documento do príncipe, o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) informou que os registros do visto não serão divulgados. Em carta enviada à organização, o diretor do órgão norte-americano explicou os motivos pelos quais negou o requerimento.
Na mensagem remetida à instituição de controle político, o diretor do DHS, Jimmy Wolfrey, prestou os seguintes esclarecimentos: “Na medida em que existem registros, este escritório não considera o interesse público na divulgação suficiente para anular os interesses de privacidade do sujeito”.
Em 2020, Harry passou a morar no Estados Unidos após abdicar dos deveres oficiais na monarquia britânica. Na autobiografia, ele admitiu ter usado cogumelos psicodélicos na casa onde mora, no estado norte-americano da Califórnia.
Vale lembrar que o duque de Sussex ter afirmado utilizar drogas atrapalha a renovação do visto dele nos Estados Unidos. “Pode ser um obstáculo para os não americanos que desejam continuam no país, pois é uma resposta obrigatória nos formulários [não usar drogas]”, escreveu a revista britânica Hello! em um artigo.
O príncipe Harry ocupa a quinta posição da linha de sucessão ao trono britânico Harry mora nos EUA com a esposa, a norte-americana Meghan Markle, e os dois filhos, Archie, de 4 anos, e Lilibet Diana, com 2. Em resposta ao DHS, a diretora do Heritage Foundation, Margaret Thatcher, lamentou a falta de transparência do órgão público. “Isso é inaceitável, e iremos contestar a sua posição”, proferiu.
“Existem apenas três maneiras possíveis pelas quais o duque de Sussex poderia ter entrado nos Estados Unidos com um visto: (1) o príncipe Harry revelou toda a extensão de seu uso de drogas e recebeu uma isenção; (2) o DHS ignorou descaradamente a lei; ou (3) o príncipe Harry mentiu sob juramento”, acrescentou Margaret no posicionamento.
Embora o diretor do Departamento de Segurança Interna tenha publicado a mensagem, Margaret Thatcher ressaltou que a “liberação dos registros de imigração do príncipe Harry nos Estados Unidos” será decidida em um tribunal federal por um juiz.
Príncipe Harry e Meghan Markle com os filhos, Archie Harrison e Lilibet Diana Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.
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