Bahia tem queda acentuada na sua produção industrial em maio e interrompe três meses consecutivos de alta

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O estado da Bahia teve a segunda maior queda do País em sua produção industrial no mês de maio em relação a abril. É o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (13). A pesquisa revela que a Bahia teve um recuo de 2,4% na comparação com abril, resultado que só não foi pior do que o de Santa Catarina (-2,7%). 

 

Entre os 17 estados pesquisados pelo IBGE, apenas Santa Catarina, Bahia e Rio de Janeiro (-1,5%) tiveram resultado negativo. Frente ao mês anterior, as maiores altas na produção industrial no mês de maio foram nos estados do Amazonas (12,8%), Pernambuco (5,6%) e Paraná (5,3%). A Região Nordeste como um todo teve crescimento de 1,5%. 

 

Em relação ao mês de maio do ano passado, houve uma variação negativa de -3,3%, mostra a Pesquisa Industrial do IBGE. Já no acumulado entre os meses de janeiro a maio, a queda na produção baiana está em -3,7%. O resultado da Bahia neste ano de 2023 está à frente apenas do Rio Grande do Sul (-6,4%), de Santa Catarina (-4,5%) e do Ceará (-4,4%). O recuo da produção industrial na Região Nordeste nos cinco primeiros meses do ano é de 4%. O estado com crescimento mais intenso em 2023 na sua produção é o Amazonas, com 10,4%, seguido de Minas Gerais (6,2%) e Pará (5,2%). 

 

O índice verificado pelo IBGE no mês de maio interrompeu três meses consecutivos de alta na produção industrial da Bahia, período em que o estado acumulou ganho de 11,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, a Bahia registra um recuo de 3,1%. Além da Bahia, houve recuos mais intensos no período de um ano no Espírito Santo (-9,5%), Ceará (-5,3%), Pernambuco (-4,8%) e Santa Catarina (-3,9%). A Região Nordeste teve queda de 3,6% na análise dos últimos 12 meses. 

 

Na média nacional da produção industrial, o Brasil teve um crescimento modesto na comparação dos meses de maio e abril deste ano (0,3%). De acordo com o IBGE, na comparação com o mês de maio de 2022, o crescimento da produção nacional foi de 1,9%. Já no acumulado entre os meses de janeiro a maio deste ano, a queda é de 0,4%. E na verificação dos últimos 12 meses, o resultado nacional ficou em 0%.

 

Na Bahia, a produção de derivados de petróleo caiu no mês de maio, após dois meses em alta. Os derivados de petróleo possuem a maior participação na estrutura industrial do estado (33,9%). De acordo com o IBGE, em maio, a segunda maior contribuição para a queda da produção industrial baiana foi registrada na fabricação de produtos químicos (-5,6%), que teve o seu terceiro recuo mensal consecutivo.

 

O levantamento do IBGE mostra que o recuo na produção industrial no estado da Bahia na comparação com o mês de maio do ano passado (-3,3%) está relacionado com a queda da indústria extrativa (-18,1%, a 13ª retração mensal consecutiva) e na indústria de transformação (-2,2%), que caiu após duas altas seguidas.

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