As Brigadas al Qasam, o braço armado do grupo islâmico palestino Hamas, anunciaram nesta quarta-feira, 1º, que sete reféns foram mortos ontem em bombardeios israelenses no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. “Sete detidos civis morreram no massacre de Jabalia de ontem, incluindo três titulares de passaportes estrangeiros”, afirmou o braço armado dos terroristas. O porta-voz da ala militar do Hamas, Abu Obeida, informou na semana passada que, desde o início da guerra, em 7 de outubro, cerca de 50 reféns morreram como resultado da contraofensiva israelense no enclave palestino.
Israel confirmou as identidades de 240 reféns dentro de Gaza, sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro, dos quais o grupo libertou “por razões humanitárias” quatro mulheres, uma mãe e uma filha americanas e duas idosas israelenses. Além disso, o Exército de Israel afirmou na segunda-feira, 30, ter resgatado um soldado mantido em cativeiro na Faixa de Gaza. Também confirmou na terça-feira, 31, que havia atacado o campo de refugiados palestinos de Jabalia, onde pelo menos 145 pessoas foram mortas, de acordo com fontes hospitalares da Faixa de Gaza. Vários mísseis foram lançados por via aérea em um dos ataques mais mortais de Israel.
“Durante as batalhas de ontem, as tropas identificaram vários terroristas do Hamas escondidos em um prédio de vários andares, localizado perto de uma escola, um centro médico e escritórios do governo, na área de Jabalia. A força aérea recebeu ordens para atacar os terroristas”, declarou um porta-voz militar. Israel argumentou que o local era um dos redutos militares do Hamas no norte da Faixa, usado “para treinamento e realização de atividades terroristas”, e onde havia “posições de tiro, túneis usados por agentes terroristas como passagem para a costa e um grande arsenal de armas”. O Exército isrelense afirmou ter matado mais de 50 terroristas no ataque, incluindo Ibrahim Biari, o comandante do Batalhão de Jabalia, que Israel aponta como responsável pelo envio de milicianos para realizar os ataques de 7 de outubro.
*Com informações da AFP e da EFE
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