“Sua filha tem é dengo”, disse médico a mãe de menina morta por dengue

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O médico responsável pelo caso de Pietra Isaac, de 7 anos, no Distrito Federal, teria teria menosprezado o quadro de saúde da menina e dito a mãe da paciente que a criança tinha era “dengo”.

 

Segundo Camila Isaac, mãe de Pietra, o profissional ressaltou que a criança estava “dengosa duas vezes”, porque ela também foi diagnosticada com dengue. Para tratar a doença, ele indicou repouso em casa e a ingestão de líquidos. A garota acabou morrendo dois dias depois.

 

Para a mãe, houve negligência por parte da equipe de saúde do hospital particular. A mulher decidiu, nesta quinta-feira (23), registrar um boletim de ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), que vai investigar o caso. As supostas falas do médico constam no documento.

 

Segundo informações do Metrópoles, Pietra havia sido levada para o Hospital Daher, no Lago Sul. Porém, o estado dela piorou, e a criança começou a vomitar sangue. A família então levou a menina para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), mas ela morreu na última sexta-feira (17).

 

O primeiro diagnóstico recebido por Pietra apontava para um quadro bronquite e virose, com receita de medicamentos para tratar sintomas respiratórios. No dia seguinte, a menina voltou ao Daher, porque teve uma piora na saúde.

 

Outra médica atendeu a paciente e afirmou que a criança estava, na verdade, com dengue. Em seguida, orientou que a família buscasse o Hmib, pois a unidade de saúde da rede pública é considerada referência para esse tipo de atendimento em crianças. No entanto, na troca de plantão, o médico citado avaliou Pietra, discordou da profissional anterior e disse que o tratamento poderia ser feito em casa, apenas com hidratação e descanso.

 

Com registros de vômito de sangue, febre alta e sem conseguir se alimentar, a mãe levou Pietra para o Hmib, onde a menina ficou internada na unidade de terapia intensiva (UTI) e precisou ser intubada.

 

“Foi um descaso, desumano. Você [fica] largado de qualquer jeito, implorando para tomar remédio, para ser internado. Um hospital que tem pediatria, mas não internação pediátrica? O que é isso? [São] despreparados. Se aconteceu com a minha, com quantos outros não aconteceu [também]?”, questionou, em relação ao atendimento no Hospital Daher.

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