O presidente eleito de Taiwan, Lai Ching-te, foi rejeitado pelos eleitores chineses, que mais uma vez demonstraram sua resistência a um líder que se submeta à China. Essa vitória representa uma derrota para o governo chinês, que agora está ainda mais ansioso em relação ao controle de Taiwan. Diante disso, é provável que Pequim intensifique seus esforços de intimidação, recorrendo a ameaças militares e pressão econômica. Apesar disso, um conflito ou invasão por parte da China é improvável no momento, uma vez que o país deseja manter as relações estabilizadas com os Estados Unidos. Vale ressaltar que a China não reconhece a independência de Taiwan e já rejeitou sua posição como país soberano.
Apesar de representar um revés para a China, o novo governo de Taiwan é considerado mais fraco que o atual. No entanto, Pequim parece relutante em anular os ganhos alcançados nas relações com os Estados Unidos. O governo Biden, por sua vez, reiterou que não apoia a independência de Taiwan, o que acalma as preocupações de Pequim. Embora o diálogo político de alto nível entre China e Taiwan seja improvável, ainda há espaço para moderação e comunicação entre as partes envolvidas. Alguns cidadãos taiwaneses, no entanto, não veem sentido em conversar com a China, pois acreditam que o país sempre provoca conflitos. Os próximos quatro anos devem ser marcados por turbulências para Taiwan, com a pressão chinesa aumentando.
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