A Copa América, que começa daqui a pouco mais de um mês, será o primeiro grande teste de Dorival Júnior no comando da Seleção Brasileira. Os dois primeiros jogos do treinador deixaram uma sensação muito boa na torcida, mas a campanha no torneio continental será decisiva para a sequência do seu trabalho.
Afinal, a torcida já está cansada dos constantes maus resultados da Seleção e, portanto, a paciência tende a terminar logo se os resultados não vierem.
Na competição, o Brasil terá adversários muito complicados pela frente, principalmente a Argentina, que entrará na disputa com bastante moral e, ademais, terá um ambiente muito mais tranquilo para trabalhar, em razão da recente conquista da Copa do Mundo.
Dessa forma, a competição deverá ser tratada com muita seriedade pela comissão técnica. A convocação, inclusive, será anunciada na sexta-feira (10), e há muitas incógnitas pelo caminho.
Uma delas diz respeito a Neymar: qual será o papel do atacante neste novo ciclo da Seleção? Com Tite, a equipe jogava em função de seu camisa 10, estratégia que nunca se mostrou eficiente.
Basta lembrar que o único título do treinador à frente do Brasil foi a Copa América de 2019, que, curiosamente, Neymar não disputou, devido a uma ruptura de ligamentos no tornozelo direito.
Agora, já caminhando para o fim da carreira e atuando na Arábia Saudita, ele passará a ser tratado como um jogador a mais ou continuará sendo o dono do time? Muitos torcedores já estão utilizando o site apostareal.net para fazer suas previsões.
Neymar, aliás, já trabalhou com Dorival Júnior, e a relação dos dois não foi nada boa.
Na ocasião, o treinador foi demitido do Santos após uma confusão com o próprio atacante. A história, garantem, já foi superada. Mas ainda há muitas dúvidas pairando no ar.
Vini Jr.
Com Neymar em baixa, Vini Jr. vem sendo o jogador brasileiro de mais destaque no mundo. Há alguns anos, o atacante tem sobressaído no Real Madrid, sendo um dos principais – ou o principal – jogadores da equipe.
Para muitos, inclusive, Vini Jr. já merece ser a nova referência da Seleção. É verdade que o atacante ainda não mostrou a mesma qualidade com a amarelinha, mas suas atuações no Real Madrid mostram que ele tem condições de ser uma peça fundamental no novo ciclo.
Portanto, algumas respostas começarão a ser dadas na Copa América. O grande objetivo de Dorival Júnior é a Copa do Mundo de 2026, mas ele terá de superar alguns desafios pelo caminho. E, pelo retrospecto recente da Seleção, a margem para erros do treinador será bem pequena.
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