Antes das eleições presidenciais na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro apresentou um dilema: “Paz ou guerra”. O líder venezuelano destacou a importância do pleito marcado para 28 de julho, afirmando que a decisão definirá o futuro do país nas próximas cinco décadas. Ele ressaltou que a escolha é entre uma Venezuela pacífica ou um cenário de convulsão e conflitos.
Em um comício realizado na cidade de Maturín, Maduro enfatizou a relevância do momento eleitoral. Ele mencionou a construção de uma sociedade igualitária, sem privilégios de classes e com um modelo econômico próprio. O presidente também destacou a continuidade do estado de bem-estar social iniciado por Hugo Chávez, ex-presidente do país.
María Corina Machado, líder opositora e vencedora das primárias da oposição no final de 2023, não pode concorrer à presidência devido a uma inabilitação política. No entanto, ela está ativamente envolvida na promoção da candidatura do ex-embaixador Edmundo González Urrutia, que se tornou um dos favoritos segundo pesquisas.
Recentemente, Maduro emitiu um alerta, mencionando a possibilidade de um “banho de sangue” caso seu partido não vença as eleições. Ele destacou a importância da vitória como garantia de estabilidade e paz no país, evitando conflitos internos.
O presidente afirmou que sua candidatura é a favorita dos eleitores e que está caminhando para uma vitória expressiva. Ele também mencionou que os opositores já falam em fraude, mas que a verdade é conhecida pelo povo e pelas ruas do país.
Nicolás Maduro assumiu a presidência da Venezuela após a morte de Hugo Chávez em 2013. Chávez, conhecido por sua “revolução bolivariana”, governou o país por 14 anos e enfrentou fortes oposições, principalmente dos Estados Unidos.
Com informações da AFP.
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