Chefe do Exército israelense celebra a morte do comandante do Hezbollah em Beirute

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O comandante do exército israelense comemorou a morte do líder militar do Hezbollah em Beirute. O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Herzi Halevi, expressou seu contentamento pelo ataque realizado por suas tropas na capital do Líbano, que resultou na morte do líder militar do grupo xiita Hezbollah, Fuad Shukr. Ele enfatizou a capacidade das forças israelenses em atingir alvos precisos e até mesmo realizar incursões em território inimigo.

Durante uma sessão de treinamento com soldados israelenses próxima à fronteira entre Israel e Líbano, Halevi mencionou: “Ontem à tarde tivemos a oportunidade de neutralizar Muhsan”, referindo-se a Shukr. Ele ressaltou a importância de Shukr como figura militar de alto escalão no Hezbollah e sua proximidade com o líder da milícia libanesa, Hasan Nasrallah.

Segundo Helevi, Shukr foi o responsável por ordenar o ataque realizado no sábado à cidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, que resultou na morte de 12 crianças, assim como o ataque ocorrido no dia seguinte, que vitimou outro civil israelense em HaGoshrim, na região de Kyriat Shmona, próxima à fronteira entre Israel e Líbano.

As Forças de Defesa de Israel demonstraram habilidade em operações como atingir alvos localizados em bairros de Beirute e pontos subterrâneos, além de poderem agir com força em ambientes urbanos. A fronteira entre Israel e Líbano enfrenta um aumento significativo de tensão, o que levanta preocupações sobre o risco iminente de uma guerra regional.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, fez um apelo aos diplomatas para pressionarem a implementação da resolução da ONU que envolve a desmilitarização da fronteira entre os dois países como medida para evitar um possível conflito generalizado com o Hezbollah.

Israel mantém-se em alerta máximo para possíveis represálias militares em seu território, tanto após o ataque em Beirute quanto depois do incidente em Teerã, que resultou na morte de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas. David Mencer, porta-voz do governo israelense, atribuiu a responsabilidade por qualquer escalada de violência diretamente ao Hezbollah e seu líder.

O aumento das hostilidades na fronteira entre Israel e Líbano já causou a morte de pelo menos 574 pessoas, sendo a maioria do lado libanês e entre os membros do Hezbollah. Além disso, 47 pessoas perderam a vida no Norte, incluindo 22 militares e 25 civis, devido aos confrontos armados.

Com informações da agência de notícias EFE.

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