Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, elogiou a realização da troca de prisioneiros com a Rússia, que possibilitou o retorno do jornalista americano Evan Gershkovich e do ex-fuzileiro naval americano Paul Whelan no dia 1º desta semana. O líder americano descreveu a troca como uma “façanha da diplomacia” que encerrou o sofrimento dos detidos. Biden afirmou que o acordo que garantiu a libertação deles foi um feito diplomático, e ressaltou que três cidadãos americanos e um residente permanente estavam entre os 16 libertados pela Rússia, incluindo também cinco alemães e sete russos. Ele ainda acrescentou que alguns dos indivíduos haviam sido detidos injustamente por anos, suportando sofrimento e incerteza indescritíveis, e que finalmente, hoje, o sofrimento deles chegou ao fim.
Em relação a uma possível comunicação direta com Vladimir Putin, seu homólogo russo, após a significativa troca de prisioneiros entre países ocidentais e Moscou, Biden afirmou que não sente a necessidade de falar com Putin. Durante a volta dos prisioneiros aos seus países de origem após o acordo que envolveu sete países e 26 detidos, Biden foi questionado por jornalistas se estaria aberto a dialogar diretamente com Putin, ao que ele prontamente respondeu que não vê a necessidade de um contato direto.
Além disso, o presidente dos Estados Unidos revelou que participou de uma ligação com familiares dos três cidadãos americanos e do portador do green card que foram libertados na troca de prisioneiros com a Rússia. Biden compartilhou que há pouco tempo, ele e as famílias puderam conversar com os libertados por telefone no Salão Oval, e anunciou que eles finalizaram a viagem da Rússia para a Turquia e logo seguiriam em direção aos Estados Unidos.
É notável o alívio e a emoção envolvidos nessa complexa operação de troca de prisioneiros, que além de restabelecer a liberdade de diversos detidos, proporcionou encontros emocionados entre os libertados e suas famílias. A ação diplomática desempenhada nesse contexto demonstra a importância do diálogo e da negociação para solucionar crises e conflitos internacionais de forma humanitária e pacífica.
*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira
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