O mês de julho fechou com um número recorde de queimadas na Amazônia em 2024, totalizando 11.434 registros ao longo dos 31 dias. Anteriormente, o mês com mais incêndios do ano era junho, com 2.842 focos de calor na região.
Apesar dos dados de julho deste ano não superarem o recorde da série histórica iniciada em 1998, que foi de 19.364 incêndios, o número atual é quase o dobro da média para o mês, que é de 6.164, de acordo com as estatísticas divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Os meses seguintes são motivo de preocupação, visto que o verão amazônico está apenas começando. Além disso, historicamente, o mês de agosto costuma ser o segundo com maior incidência de incêndios, ficando atrás somente de setembro, quando ocorre o pico.
Um dado que chamou atenção em relação aos incêndios foi a quantidade de queimadas registradas em um único dia: 1.348, contabilizadas na última terça-feira (30/7).
Os dados acumulados do período de 1º de janeiro a 31 de julho apontam um aumento de 76% em comparação com o mesmo período de 2023. No ano passado, durante esse intervalo, foram registrados 14.116 incêndios. O bioma enfrenta uma seca considerável, o que tem dificultado o controle do fogo.
Situação no Pantanal
O Pantanal também está enfrentando um aumento no número de queimadas. Nesse bioma, houve um aumento de 1.523% no período de 1º de janeiro a 31 de julho, sendo que o número de registros passou de 293 para 4.756, comparando os dois anos de 2023 e 2024.
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